segunda-feira, 13 de setembro de 2010

BULLYING: conhecendo a face oculta da violência

 

BULLYING: conhecendo a face oculta da violência




RESUMO

Bullying em inglês pode significar tirania ou intimidação e compreende todas as atitudes agressivas, intencionais que ocorrem sem motivação evidente e dentro de uma relação desigual de poder. Por se tratar de um problema mundial que afeta, principalmente, a população infantil e juvenil e, portanto, tem implicações na prática educativa, suas diferentes manifestações têm preocupado pais e educadores. Considerando tal situação esse trabalho se propõe a desenvolver uma revisão bibliográfica, com o objetivo de conhecer e ao mesmo tempo divulgar esse fenômeno junto à comunidade, em termos de suas conseqüências sobre aqueles que são alvos dessa violência, bem como sobre o que as praticam. Também busca-se apresentar programas mundiais existentes e voltados para a sua prevenção.
Palavras – chave: bullying, anti–bullying, escola, alunos, pais e professores.


A paz invadindo meu coração
De repente me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
(Gilberto Gil)


INTRODUÇÃO


As diferentes manifestações de violência vêm adquirindo cada vez mais importância e dramaticidade na sociedade brasileira, especialmente a partir da década de oitenta. Muitas são as suas expressões, os sujeitos envolvidos e as conseqüências. O freqüente envolvimento da população infantil e juvenil com esta realidade ocupa de maneira crescente, as páginas da imprensa falada e escrita. Tal problemática tem muitas implicações do ponto de vista da prática educativa e suas diferentes manifestações têm preocupado, de forma especial, pais e educadores.
Ao analisar o fenômeno da violência vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o fenômeno é complexo, mas, principalmente, porque ele nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos e atos.
            Esse fenômeno, conhecido como Bullying, compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outros, causando dores e angústias, e executadas dentro de uma relação desigual de poder (CONSTANTINI, 2004).
            O Bullying acompanha a humanidade desde a pré-história, porém começou a ser pesquisado há cerca de vinte anos na Europa, quando se buscou conhecer o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes.
            O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi San Olweus, professor da Universidade da Noruega. Na década de oitenta, Olweus ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes concluiu que a maioria desses jovens tinham sofrido algum tipo de ameaça.
            “Bullying”, que em inglês pode significar tirania, ameaça ou intimidação, não possui no Brasil, segundo Monteiro (2003), uma palavra que o defina. Em geral, referem-se à maus-tratos, opressão e humilhação que acontecem, entre jovens e crianças.
            O Bullying já se tornou um problema mundial, sendo encontrado em qualquer tipo de escola: primária ou secundária, pública ou privada. Esse fenômeno estimula a delinqüência e induz a outras formas de violência explícita como destaca, Fante (2005). Na maioria das vezes, os autores do Bullying são indivíduos que têm pouca empatia, freqüentemente pertencem à famílias desestruturadas, com pouco relacionamento afetivo entre seus membros, por isso têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamento anti-social e/ou violento.
O objetivo do estudo é conhecer mais aprofundadamente o fenômeno Bullying e suas conseqüências sobre aqueles que são alvos desse tipo de violência, destacando estudos já realizados em diversos países, bem como programas de prevenção elaborados e desenvolvidos.
Por se constituir em um estudo bibliográfico, cuja “finalidade é conhecer diferentes contribuições científicas sobre o assunto” e ainda “revisar a literatura existente” (GONÇALVES, 2005, p. 58) os dados foram coletados em materiais já elaborados e publicados sobre o fenômeno Bullying em livros, artigos científicos, páginas da WEB, etc.
A importância de se conhecer mais aprofundadamente o fenômeno “bullying”, no contexto da educação, volta-se para a diminuição da violência nas escolas de nosso país, principalmente por sua especificidade, implicações e conseqüências nefastas, visto que acarreta enorme prejuízo à formação psicológica, emocional e sócio-educacional do indivíduo vitimizado (CAVALCANTE, 2004).
Assim, este texto está organizado da seguinte forma: primeiramente um histórico do fenômeno Bullying, sua conceituação e as características de seu desenvolvimento. Em seguida, conseqüências desse fenômeno e as estratégias mais adequadas por sua redução. A partir daí serão apresentados alguns programas anti–Bullying em desenvolvimento em diversos países e as considerações finais.

1. BULLYING

 

1.1 Histórico do fenômeno

Como já destacado o fenômeno Bullying, refere-se às formas de agressão, intencionais e repetidas, sem motivação evidente e numa relação desigual de poder, provocando angústias desencadeadas por um ou mais estudantes contra outro(s). Sendo assim, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder constituem, segundo Fante (2005), as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Na Europa, durante a década de 90, ocorreu um número considerável de pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos agressivos nas escolas. Diante disso, diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para esse fenômeno que toma volumes preocupantes, tanto pelo seu crescimento entre os jovens, quanto por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, inclusive relativas aos primeiros anos de escolaridade.
Os trabalhos do Prof. Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993) foram os primeiros dentro dessa temática. Quando Dan Olweus iniciou suas investigações nas escolas sobre o problema dos agressores e suas vítimas esse assunto não era de interesse das instituições. Na década de 80, três meninos entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Foi a partir daí, que o assunto despertou o interesse e a atenção das instituições de ensino (CONSTANTINI, 2004).
Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos do ensino norueguês. Um fator fundamental para a sua pesquisa sobre a prevenção do Bullying foi avaliar a sua natureza e ocorrência.
Nos primeiros resultados, Olweus e Roland (1989) informaram os primeiros resultados onde verificou-se que 1 em cada 7 estudantes estava envolvido em caso de Bullying. Em 1993, com a publicação do livro “Bullying at School” origina-se uma Campanha Nacional, anti-bullying com o apoio do Governo Norueguês, que consegue reduzir em cerca de 50% dos casos nas escolas. Este programa tinha como características principais desenvolver regras claras contra o Bullying nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o fenômeno e prover apoio e proteção para as vítimas.
O sucesso e a repercussão dessa ação em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou tanto o desenvolvimento de outras ações nessa direção, como também mais estudos sobre o fenômeno.
Para se conhecer e refletir sobre o Bullying, é imprescindível promover a orientação, a conscientização e a discussão a respeito do assunto. Nem toda briga ou discussão deve ser rotulada como Bullying, para não se cair no extremo oposto da tolerância zero, o que não irá permitir às crianças e jovens, em fase de desenvolvimento, aprenderem a viver harmoniosamente em grupo. A diferença entre um comportamento aceito e um abuso, às vezes, é muito tênue e cada caso deve ser observado e analisado segundo sua constância e gravidade.

 

1.2. O que é Bullying?: conceituação e características.

            Bullying é uma palavra de origem inglesa adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão; é um termo que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, utilizado pela literatura psicológica nos estudos sobre o problema da violência escolar (FANTE, 2005).

O termo Bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Como verbo, significa ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar, (...). Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “intimidação” ou “maltrato entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes (CAVALCANTE, 20004, P. 60).

Trata-se, portanto, de um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica. É uma ação de transgressão, exercida de maneira continuada, por parte de um indivíduo ou de um grupo de jovens definidos como intimidadores nos confrontos com uma vítima predestinada. Sobre esses comportamentos, às vezes considerados irrelevantes, pesa de maneira decisiva a ausência de intervenção por parte dos adultos (CONSTANTINI, 2004).
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, Fante (2005), elaborou um quadro, apresentado a seguir, no qual relaciona ações que podem expressar esse fenômeno.


§         Colocar apelidos;
§         Ofender;
§         Zoar;
§         Gozar;
§         Encarnar;
§         Sacanear;
§         Fazer sofrer;
§         Discriminar;
§         Excluir.
§         Perseguir;
§         Assediar;
§         Aterrorizar;
§         Amedrontar;
§         Humilhar;
§         Agredir;
§         Bater;
§         Chutar;
§         Empurrar.
§         Isolar;
§         Ignorar;
§         Intimidas;
§         Chutar;
§         Empurrar;
§         Ferir
§         Roubar
§         Quebrar pertences.



           







É até considerando comum, entre os alunos de uma sala de aula, a existência de diferentes tipos de conflitos, tensões e interações agressivas apresentadas ou motivadas como diversão ou como forma de auto-afirmação e, também, para a comprovação das relações de força que os alunos estabelecem entre si (CONSTANTINI, 2004). No entanto, essas maneiras de ridicularizar o colega não são apenas “coisas de estudantes”.
Em seus estudos sobre o desenvolvimento do Bullying, o Professor Olwes, percebeu determinadas características comuns que poderiam evidenciar o fenômeno. Seriam elas: comportamentos produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima; uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; ocorrência sem motivações evidentes; reações deliberadas e danosas.
A pesquisa mais extensa sobre essa temática foi desenvolvida na Grã Bretanha, e registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido Bullying, pelo menos, uma vez por semana.
No Brasil, um estudo realizado pela ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiam ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores dessas ações.
Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, ele ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação (NOGUEIRA, 2006).

De modo geral, entre os meninos é mais fácil identificar um possível bullying, pois suas ações são mais expansivas e agressivas. Eles chutam, gritam, empurram, batem. São os fortões, os temíveis. Já no universo feminino, o problema se apresenta de forma mais velada. As manifestações entre elas podem ser fofoquinhas, boatos, olhares, sussurros, exclusão (CAVALCANTE, 2004, p.6).

Isso significa que no ambiente escolar, por meio da observação e da discussão sobre o comportamento individual dos alunos, os professores e outros profissionais podem identificar os alvos e os agressores.
            Normalmente, os estudiosos do Bullying destacam a existência de três tipos de papéis desempenhados nessa situação de violência: o expectador, a vítima ou o alvo e o agress.
            O expectador é aquele que presencia as situações de Bullying e não interfere nelas. Essa omissão deve-se a duas razões principais: ou por sentir medo de sofrer represálias ou, ao contrário, por estar sentindo prazer com o sofrimento da vítima e não tem coragem de assumir a identidade de agressor (CONSTANTINI, 2004).
            A vítima, ou o alvo, costuma ser uma pessoa que não dispõe de habilidades físicas e emocionais para reagir, tem forte sentimento de insegurança e um retraimento social que dificulta criar novas amizades ou adequar-se ao grupo, o que a impede de solicitar ajuda aos professores ou funcionários da escola. Ela é freqüentemente ameaçada, intimidada, isolada, ofendida, discriminada, agredida, recebe apelidos e provocações, tem os objetos pessoais furtados ou quebrados. No ambiente familiar, apresenta sinais de evitação, tem medo ou receio de ir para escola, mas não procura ajuda dos familiares. Isso pode fazer com que a vítima troque de escola freqüentemente ou abandone os estudos. Em sala de aula são os que falam menos e podem apresentar alterações no rendimento escolar, dispersão ou notas baixas. Em casos mais graves acaba desenvolvendo sintomas de depressão, perda de sono e pesadelo, podendo chegar a tentar ou cometer suicídio (FANTE, 2005, NOGUEIRA, 2006).
            Já os agressores, normalmente, são pessoas antipáticas, arrogantes e desagradáveis. Alguns estudiosos apontam que essas pessoas vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento e vivem em ambientes onde o modelo para solucionar problemas é o uso de comportamentos agressivos ou explosivos (FANTE, 2005). Geralmente acham que todos devem fazer suas vontades, pois foram acostumados, por uma educação equivocada, a ser o centro das atenções.
            Fante (2005) destaca, ainda, que os atos Bullying podem ocorrer de duas formas: direta e indireta, ambas aversivas e prejudiciais ao psiquismo da vítima. A direta inclui agressões físicas, tais como: bater, chutar, tomar pertences e verbais, como: apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger. Já indireta ocorre através de disseminação de rumores desagradáveis e desqualificados, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social, talvez seja a que mais prejuízo provoque, uma vez que pode criar traumas irreversíveis.
O Bullying, com toda certeza, já se tornou um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de Bullying entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.
A única maneira de se combater o Bullying, segundo aponta Nogueira (2006), é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais. Em termos práticos, por exemplo, os alunos poderão criar regras de convivência e discuti-las com a equipe pedagógica, buscando soluções e respeitando as diferenças de cada um. Os pais deverão ser ouvidos e orientados a colocar limites claros de convivência, e ajudar sempre que souberem de algum problema sem aumentar ou diminuir a informação recebida. Mas, ao se identificar um autor e uma vítima, ambos devem ser orientados (NOGUEIRA, 2005), pois  intervir imediatamente, tão logo seja identificada a existência do fenômeno, e manter atenção permanente sobre isso, constiui-se na a estratégia ideal.
Pode-se, então, afirmar que as medidas adotadas pela escola para o controle do Bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, poderão contribuir positivamente para a formação de uma cultura de não-violência na sociedade.

2. CONSEQÜÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO: olhando para o Bullying

           
A conduta Bullying afeta todos os que nele estão envolvidos, em especial a vítima, porque pode continuar a sofrer seus efeitos negativos muito além do período escolar, trazendo prejuízos futuros em suas relações de trabalho e familiar, como também acarretar prejuízos para a sua saúde física e mental (CONSTANTINI, 2004).
As brincadeiras de mau gosto, humilhações, ameaças, intimidações e agressões ocorridas nas escolas atingem direta e negativamente todas as crianças sem exceção, porque passam a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Quando testemunham situações de Bullying e percebem que esse comportamento agressivo não traz nenhuma conseqüência a quem o pratica, por exemplo, podem achar por bem adotá-lo. Sem intervenções efetivas, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado por esse fenômeno (NOGUEIRA, 2006).
As crianças vítimas do fenômeno Bullying, dependendo de suas características individuais e de suas relações com o meio em que vive, em especial o familiar, poderão ou não superar os traumas sofridos na escola. Sendo assim, a probabilidade de crescerem com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento, ou então assumirem, um comportamento agressivo deve ser considerado.
            Dependendo da intensidade do sofrimento vivido, a vítima poderá desenvolver reações intra-psíquicas, com sintomas psicossomáticos, tais como: enurese, taquicardia, sudorese, insônia, cefaléia, dor epigástrica, bloqueio dos pensamentos e do raciocínio, ansiedade, estresse e depressão, pensamentos de vingança e de suicídio, bem como reações extra-psíquicas, expressas por agressividade, impulsividade, hiperatividade e abuso de substâncias químicas (NOGUEIRA, 2006).
            Na infância, segundo Fante (2005), o Bullying também pode desencadear na vítima uma condição psiquiátrica caracterizada por explosões de cólera e episódios transitórios de paranóia ou psicose, conhecida como Borderline Personality Disorder (transtorno de personalidade limítrofe), alterando o desenvolvimento dos sistemas límbicos.
Enquanto a vítima sofre, o agressor experimenta a sensação de consolidação de suas condutas autoritárias. Normalmente, ele apresenta certo distanciamento e falta de adaptação aos objetivos escolares, supervalorizam a violência como forma de obtenção de poder, e tornam-se uma pessoa de difícil convivência na vida, seja pessoal, profissional ou social (FANTE, 2005).
Estudos realizados em diversos países sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying, na fase escolar, venham posteriormente a se envolver em atos de delinqüência ou de criminalidade, inclusive adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.
            Em relação aos expectadores, também são afetados por esse ambiente de tensão, podendo tornar-se inseguros e temerosos de que possam vir a ser a próxima vítima do agressor (NOGUEIRA, 2006).

2.1 Estratégias adequadas para a redução do Bullying nas escolas

Não existem soluções simples para se combater o Bullying, dada à complexidade do problema e suas múltiplas causas. Sendo assim, cada escola precisa desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo, e isso demanda conhecer tanto o fenômeno quanto a escola.
Quanto mais precocemente se agir contra o Bullying, mais cedo ele poderá cessar e melhor poderá ser o resultado para os alunos, conseqüentemente para a escola.



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