tag:blogger.com,1999:blog-83360140070164275962024-03-14T10:29:55.460-07:00Bullying é crimeARTIGOS DIVERSOS SOBRE O ASSUNTOUnknownnoreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-83749453457678978802010-10-05T08:20:00.000-07:002010-10-05T08:24:14.081-07:00TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou TAB (Transtorno Afetivo Bipolar)<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Arial; font-size: small;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-GTJnLvVWGsX-LU6wcBKCpMuZlRhJZaI2pxYWg-10d_5LGOvLS6Fj6uK0YaeDLzFxn8ScV81LBY-byd4yRo0r2os1BpFty_yV1U9UaDx2v0wsr0FMpbC3xHUBRKL5bTsXGtZ-Sdeyy-k/s1600/371163138_fe7e9f3980.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-GTJnLvVWGsX-LU6wcBKCpMuZlRhJZaI2pxYWg-10d_5LGOvLS6Fj6uK0YaeDLzFxn8ScV81LBY-byd4yRo0r2os1BpFty_yV1U9UaDx2v0wsr0FMpbC3xHUBRKL5bTsXGtZ-Sdeyy-k/s320/371163138_fe7e9f3980.jpg" width="320" /></a></div><h1 class="ecxTxtTMateria" id="ecxtituloMateria" style="color: black; font-size: 21px; font-weight: normal; line-height: 23px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</h1><h1 class="ecxTxtTMateria" id="ecxtituloMateria" style="color: black; font-size: 21px; font-weight: normal; line-height: 23px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><br />
</h1><h1 class="ecxTxtTMateria" id="ecxtituloMateria" style="color: black; font-size: 21px; font-weight: normal; line-height: 23px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ou TAB (Transtorno Afetivo Bipolar)</h1><h2 class="ecxTxtSubTMateria" style="color: rgb(0, 110, 18) !important; font-size: 21px; font-weight: normal; line-height: 23px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Às vezes fica tudo tão parecido...</h2><div class="ecxTxtSubTMateria" style="line-height: 17px;">Eu vou tentar reproduzir um trecho de uma de nossas consultas: A minha mãe morreu de doença bipolar. Eu sempre fui conhecido como polvolino ou polvilho, sabe por quê? Por causa daquele biscoito..., sabe aquele biscoito Globo, que a gente come na praia, que neguinho vende nas ruas quando o trânsito está parado ou engarrafado? Ele esfarela todo! E eu era assim, por onde eu passava, eu deixava um monte de marcas, um monte de farelos, por onde eu ia, todo mundo sabia... eu era estabanado desde pequeno, tinha um troço dentro de mim que não parava quieto, eu andava pela casa e toda hora eu derrubava uns bibelôs da mamãe e ela ficava transtornada! Não parecia a minha doce e triste mãe, que vivia jogada naquela maldita cama pelo menos uns 300 dias do ano... ainda bem que eu era rápido, quando eu derrubava os enfeites da mamãe eu saía correndo, ia pra casa da vizinha, tia Lany, e me escondia no banheiro da empregada!<br />
<br />
Do banheiro da tia Lany eu ouvia os grunhidos da mamãe, os berros dela, e logo depois os barulhos das coisas que ela mesma quebrava dentro de casa, por causa da raiva que entrava dentro dela... os anos foram passando e chegou o dia que meu pai largou a casa.<br />
<br />
Pegou uma sacola e uma mala e botou tudo o que ele conseguiu. Beijou a minha testa, mandou eu tomar conta da minha mãe e me pediu desculpas, disse que não dá mais pra aturar a doida da sua mãe, ela está insana, palavras dele. Sequei as lágrimas que escorriam pelo meu rosto, estavam quentes, de tanta raiva que eu senti dele.<br />
<br />
Corri pra procurar o Aurélio, queria ver direito o que era insana. Fiquei com ódio do meu pai.<br />
<br />
Naquele dia eu quebrei tudo dentro de casa, gritei e xinguei até cair no chão, sem forças. Acordei apavorado com sangue no meu braço, da maldita jarra que eu joguei contra a parede e que me cortou.<br />
<br />
Minha cabeça parecia um avião. Um avião em pane, claro. Custei a ficar normal. Quando vi o estrago que eu tinha feito em casa, fiquei sem força nas pernas, minha vista escureceu e eu achei que ia desmaiar. Fui me arrastando pelo chão até a porta da sala. Eu tinha que fugir.<br />
<br />
Quando a minha mãe visse tudo aquilo ela ia acabar comigo. Quando ela soubesse que meu pai não voltaria mais, ela poderia me matar com aquele cinto desgraçado. Ela ia me matar. Naquele dia eu não fui pra tia Lany. Tinha que ir pra mais longe. Passei aquela noite sentado no banco da rodoviária, até o dia amanhecer. Da rodoviária até a minha casa andando a pé levava uma hora mais ou menos, mas eu estava tão agitado, tão apressado, que levei uns vinte minutos até chegar em casa.<br />
<br />
Deu um bloqueio em mim quando eu cheguei na esquina de casa. Fiquei uns trinta minutos parado olhando para o meu prédio. Parecia tudo calmo. Calmo?<br />
<br />
Ah, essa palavra nunca existiu no meu vocabulário... pra encurtar o meu sofrimento, a minha raiva, o meu medo e a minha culpa, eu acabei sabendo que a minha mãe tinha tentado se matar e que tinha sido levada para um hospital.<br />
<br />
Nos seis meses seguintes eu fui obrigado a ir morar com a minha tia. Era outra insana, nervosa, esquisita e muito chata! Só falava gritando, berrava o tempo todo. Quando ela saía pra trabalhar, parecia um paraíso... Meu Deus, quem inventou escova de dente e escola? Eu sempre odiei escola! A escola era o meu martírio, o meu holocausto, o lugar onde eu paguei todos os meus pecados, todas as minhas culpas! A única coisa que prestava era a Estelinha, lábios gordinhos e róseos... hum, era só o que prestava e era a única coisa que fazia as minhas pernas entrarem naquela maldita sala de aula... nossa, como eu sofri!<br />
<br />
Gozado, o dia parecia dividido. Um lado ensolarado, colorido. O outro lado, nuvens negras, sombrias, abutres. Minha cabeça parecia um pião desgovernado. Nada encaixava com nada. De repente, um barulho da porta que se abriu e eu me lembro como se fosse hoje, um homem grande, todo de branco, entrou pela porta com a minha mãe pelo braço. Pensei que ia morrer. De medo, sei lá. Mas foi esquisito porque nem eu corri pra abraçá-la e nem ela correu pra me abraçar.<br />
<br />
Ficamos dois túmulos. Ela deu um sorriso amarelo pra mim e muito depois estendeu os braços. Parecia que tinha uns dez anos que eu não via a mamãe. Ela estava velha e acabada. Olhava para o nada, tremia de leve, parecia abobalhada. Nunca mais voltei naquele lugar.<br />
<br />
Dois anos depois, a tia Lany foi me procurar na casa da minha tia. Não falou nada e só me abraçou e não parava de chorar. Mamãe morreu, tia? Ela morreu, não é?Vi a minha mãe no velório. Quase esmurrei o velho do meu pai, aquele assassino! Ainda teve o despautério de chorar! Quis lavar a honra da minha mãe, quis muito acabar com o velho, mas alguma coisa em mim me segurou.<br />
<br />
Dei um beijo na testa da mamãe e saí dali correndo. Estava com falta de ar. E hoje, Dra., eu estou aqui porque eu acho que eu venho tendo umas coisas parecidas com as coisas que a mamãe tinha... .<br />
<br />
<strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;">Evelyn Vinocur</strong> é psicoterapeuta cognitivo comportamental. Atua na área de saúde mental de adulto e é especializada em saúde mental da infância e adolescência.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-85547278998060529452010-09-27T11:46:00.000-07:002010-09-27T11:46:29.348-07:00(TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzh_cC1-IE9npNYKHq4TB6lt2Bv3wNIVTfWNSGyhyphenhyphenFmhQZeQ_H3hb8hfJA80faEjnIfLHyvQhi46-zMQOyBGmPNvCvOArg9IIIdYmdSqT1NZtAkW8rS9obKcraoOMNr9C-SlBbMcDS4vw/s1600/216472_72.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzh_cC1-IE9npNYKHq4TB6lt2Bv3wNIVTfWNSGyhyphenhyphenFmhQZeQ_H3hb8hfJA80faEjnIfLHyvQhi46-zMQOyBGmPNvCvOArg9IIIdYmdSqT1NZtAkW8rS9obKcraoOMNr9C-SlBbMcDS4vw/s320/216472_72.jpg" width="256" /></a></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;"><br />
</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;"><br />
</span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;">(TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL) </span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>X </span></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"><b><span style="font-size: 13.5pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>TDAH (TRASNTORNO DE DÉFICIT DE ATUAÇÃO E HIPERATIVIDADE)</span></b> </div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: center;"> </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vários autores que estudam os processos psicopatológicos, a neurobiologia e a neuropsicologia da TDAH, sugerem que uma disfunção no córtex pré-frontal e em suas conexões com a rede subcortical e com o córtex, parietal possa ser a responsável pelo quadro clinico deste transtorno. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Essas alterações seriam responsáveis por um déficit do comportamento inibitório e das funções chamadas executivas, incluindo memória de trabalho planejamento, auto-regulação da motivação e do limiar para ação dirigida a objetivo definido e internalização da fala. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O déficit do comportamento inibitório e das funções cognitivas, traduzir-se-ia nas características básicas do transtorno, ou seja, falta de controle, falta de motivação intrínsica para completar tarefas, falta de um comportamento governado por regras e uma resposta errática sobre condições típicas na escola e em casa que estão associadas a recompensas inconsistentes e demoradas. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Tem-se reconhecido que apsicopatologia na infância e adolescência do ponto de vista do referencial cognitivo-comportamental, abrange dois grandes grupos de patologias: A patologia em que os aspectos principais são os relacionados a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">distorção cognitivas</b> – depressão e ansiedade, nas quais as distorções do pensamento com a generalização e catastrofização são bastante comuns e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as patologias associadas a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">deficiência cognitivas</b> – TDAH – encontram-se estratégias deficientes de solução de problemas, associados a uma ação imediata cognitiva geral. Isso leva normalmente a uma ação imediata, anterior a qualquer pensamento (o agir antes de pensar, característico de pacientes com o transtorno). </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Assim é muito mais difícil remediar estratégias cognitivas de longa data alterada, de que distorções do pensamento muitas vezes agudamente estabelecida. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mais ainda, como estes déficits cognitivos têm sua origem em processos neurobiológicos que ocorrem em período pré-verbais, estratégias cognitivo-comportamentais que se baseiam eminentemente em mediação verbal tendem a ter menos chance de êxito. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O TDAH representa um dos maiores desafios para as diferentes modalidades psicoterapicas, uma vez que por ter base predominantemente “orgânica”, parece pouco permeável as intervenções psicológicas. Estas atuam de modo insuficiente ou não atuam nos sintomas primários do TDAH. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Embora haja uma farta literatura sobre a TCC (Terapia Cognitiva-Comportamental) em paises desenvolvidos, muita pouco tem-se escrito sobre ao tema devido a vários fatores, entre eles: </div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">Pouca atenção dada à detecção e ao tratamento de problemas de saúde mental em crianças no Brasil. </li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">A terapêutica psicoterápica desses problemas na infância e na adolescência em nosso meio ser dominada por um único referencial teórico, ou seja, o referencial psicodinâmico. </li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l0 level1 lfo1; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">Embora a psicoterapia psicanalítica tenham espaço claro no tratamento de crianças e adolescentes, seria hoje um reducionismo aceitar que toda a complexidade envolvida nos transtornos mentais da infância e adolescente pudesse ser abarcada por um único método. </li>
</ul><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O tratamento sempre será ciência e arte clinica. Segundo diretrizes básicas, modificações e flexibilizações serão necessárias de acordo com cada criança / adolescente e sua família e de acordo com diferentes contextos nos quais a técnicas for empregada. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Da mesma forma, este não é o único modelo psicoterápico possível, nem necessariamente o mais correto. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Hoje a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) é o tratamento especificamente recomendado para crianças em idade treinando os pais e os professores a recompensar a criança quando esta demonstra o comportamento desejado e proporcionando conseqüências negativas quando não corresponde dos objetivos comportamentais propostos. Várias técnicas e estratégias de manejamento podem ser utilizadas (treinamento do comportamento dos pais, controle de comportamento na sala de aula, etc) e, as que mostram resultados positivos comprovados, enfatizam estruturar o meio ambiente da criança de modo a propiciar conseqüências consistentes para comportamentos desejados e não, desejados mais do que tentar ensinar às crianças novas habilidades cognitivas e/ou comportamentais. Esse treinamento das habilidades – apesar de intuitivamente tentador ainda não se mostrou claramente eficaz no tratamento dos sintomas básicos do TDAH. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">É importante reafirmar que essa recomendação não significa, necessariamente, não haver espaço para o treinamento de habilidades. O ponto a ser lembrado é que a abordagem de treinamento dificilmente diminuirá os sintomas básicos do transtorno. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">As diretrizes da AAP (Associação Americana de pediatria) apontam que apesar dos efeitos positivo de uma terapia comportamental bem conduzida terem sido claramente demonstrados, há limitações importantes para esse tratamento. Primeiro, quase todos os estudos que comparam a terapia comportamental com o uso de estimulantes indicam uma melhora muito maior dos sintomas básicos do TDAH quando é usado o medicamento. Segundo, assim como acontece com o uso do medicamento, a terapia comportamental freqüentemente não conduz a criança ao nível de comportamento normal. Finalmente, a terapia comportamental geralmente não proporciona mudanças positivas mais duradouras do que o tempo em que está sendo implementada. Os pais portanto, precisam estar preparados para manter o tratamento durante todo o desenvolvimento da criança. Isto está de acordo com a idéia do TDAH ser uma <u>condição crônica, </u><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e não algo que pode ser <u>curado</u> com este ou aquele tratamento. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Os dados recentes do MTA indicam que a combinação de um cuidadoso tratamento medicamentoso com terapia cognitiva comportamental proporciona benefícios significativos em comparação com o tratamento apenas medicamentoso. Na análise do resultado final, crianças que haviam recebido tratamento combinado mostraram melhora maior que crianças tratados apenas com o medicamento. Além disso, as crianças de tratamento combinado tiveram uma redução significativa na dosagem do medicamento durante os 14 meses da pesquisa. Finalmente, pais e professores de crianças que receberam o tratamento combinado, estavam significativamente mais satisfeitos com o tratamento, diferença significativa também em termos de continuidade do tratamento. </div><div class="MsoNormal" style="mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Finalmente, a abordagem cognitiva começa com a educação sobre o transtorno (TDAH), para as crianças adolescentes, jovens e adultos portadores do referido transtorno assim como para pais, e professores desta população afetada e tem como objetivo ajudar o paciente, a família e os professores a compreenderem melhor os sintomas e prejuízos do transtorno como decorrente de uma doença, desfazendo rótulos prévios que geralmente acompanham esta criança.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ex.: (preguiçoso, vagabundo, burro, incompetente, etc). neste sentido, as intervenções psicoeducativas também são importantes para melhorar a auto-estima dos pacientes, freqüentemente abalada após anos de impacto do transtorno. Da mesma forma, elas ajudam os pais a aprenderem estratégias para melhor lidar com as dificuldades de seus filhos. </div><ul type="disc"><li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">o comportamento das crianças reflete suas necessidades </li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">afirme e reconheça os sentimentos dele e sua confiança na habilidade dele de fazer boas escolhas<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">use “o que” mais do que “por que” ao fazer perguntas<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">use<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“quando.... então” ao invés de “se você não... você não”<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">dê espaço físico<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></li>
<li class="MsoNormal" style="mso-list: l1 level1 lfo2; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;">aumente as interações construtivas.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></li>
</ul>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-58903148677139123682010-09-21T12:25:00.000-07:002010-09-21T12:25:35.987-07:00O que é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 15px;"></span><br />
<div id="mp0_ctr" style="line-height: 15px;"><div class="MsgPartBody FullBody ClearBoth" id="mp0_msgPartFullBody" style="clear: both; line-height: 15px; padding-bottom: 3px;"><div fa="Forward" nr="nr" pfx="mpf0_" ra="Reply" raa="ReplyAll" rfu="EditMessageLight.aspx?ReadMessageId=5d0ebd06-c5a1-11df-b8a7-001e0bcc07c8&FolderID=00000000-0000-0000-0000-000000000001&Aux=2004%7c0%7c8CD27C54744A6B0%7c%7c0%7c0%7c0%7c1%7c5&SenderEmail=ritagarbim%40hotmail.com&n=1156100230&Action={0}&AllowUnsafe={1}" sf="s" style="line-height: 15px;"><div class="ReadMsgBody" id="mpf0_readMsgBodyContainer" style="line-height: 15px; margin-bottom: 0px; margin-left: 12px; margin-right: 12px; margin-top: 0px; overflow-x: hidden; padding-bottom: 8px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 8px;"><div class="ExternalClass" id="mpf0_MsgContainer" style="display: inline-block; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 10pt; line-height: normal;"><div style="line-height: 17px;"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="line-height: 17px;"><tbody style="line-height: 17px;">
<tr style="line-height: 17px;" valign="top"><td id="ecxmaincontent" style="line-height: 17px;"><div id="ecxitem_unadonna04br:market:64" style="line-height: 17px;"><div class="ecxitemshadow" style="line-height: 17px;"><div class="ecxitembox" style="line-height: 17px;"><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 17px;"><span style="line-height: 17px;"><span class="ecxtitulomateriasessao" style="line-height: 17px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">Entenda a hiperatividade com a ajuda do médico psiquiatra e psicoterapeuta Wimer Bottura Jr. </span></span><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;"><br style="line-height: 17px;" /><img alt="" height="5" src="http://revistacrescer.globo.com/EditoraGlobo/img/transp.gif" style="line-height: 17px;" width="5" /></span><span class="ecxcredito" style="line-height: 17px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #444444;">POR CRISTIANE SENNA</span></span></span><br style="line-height: 17px;" /><img alt="" height="5" src="http://revistacrescer.globo.com/EditoraGlobo/img/transp.gif" style="line-height: 17px;" width="5" /><br style="line-height: 17px;" /><br style="line-height: 17px;" /><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 12pt; line-height: 20px;"><br style="line-height: 20px;" /></span><br style="line-height: 17px;" /><img alt="" height="5" src="http://revistacrescer.globo.com/EditoraGlobo/img/transp.gif" style="line-height: 17px;" width="5" /><br style="line-height: 17px;" /><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="line-height: 17px; width: 490px;"><tbody style="line-height: 17px;">
<tr style="line-height: 17px;"><td style="line-height: 17px;"><div class="ecxtexto" style="line-height: 17px; margin-bottom: 1.35em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Baixo rendimento escolar, alterações bruscas de humor, distração, impulsividade, instabilidade emocional. Se você reconhecer estes sintomas em seu filho, é sinal de que ele pode sofrer de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Em entrevista, o médico psiquiatra e psicoterapeuta Wimer Bottura Jr. tirou algumas dúvidas sobre o distúrbio que mais confunde a cabeça de pais e atinge de 3% a 5% das crianças em todo o mundo.</div><br style="line-height: 17px;" /><br style="line-height: 17px;" /><table align="center" bgcolor="#ffcc33" border="0" cellpadding="1" cellspacing="1" style="line-height: 17px; width: 450px;"><tbody style="line-height: 17px;"></tbody></table><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> O que é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Wimer Bottura Jr -</strong> É um transtorno caracterizado pela hiperatividade da criança, ou seja, é aquela ligada no 220W. Ela não consegue prestar atenção nas coisas e é inquieta.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Como se diagnostica a hiperatividade em uma criança?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Os diagnósticos são feitos mais por estatísticas do que por exames subsidiários. Existem exames que mostram que é uma disfunção do lobo frontal, relacionado com os neurotransmissores dopamina e noradrenalina.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> É correto afirmar que apenas crianças são hiperativas?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Não, grande parte das crianças se transformam em adultos hiperativos se não tratados. Hoje, cerca de 50% a 60% de usuários de drogas são portadores de hiperatividade.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Mesmo com tratamento?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> O universo de pessoas que se trata é muito baixo. Com tratamento, as pessoas têm grandes possibilidades de superar suas maiores dificuldades, portanto, teriam menos possibilidades de se tornar um usuário de drogas.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Se uma criança é tratada adequadamente, ela se livra totalmente da doença?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Cerca de 70% do casos de hiperatividade na infância continuam na vida adulta. A diferença é que muitas pessoas crescem hiperativas sem terem conseqüência na auto-imagem, auto-estima e auto-confiança. Elas saberão lidar com a hiperatividade e terão uma vida absolutamente normal.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> A hiperatividade afeta a inteligência ou o desenvolvimento emocional?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Não afeta obrigatoriamente, mas pode, efetivamente, trazer muitos prejuízos a resultados acadêmicos e profissionais. Essas pessoas se acham e são tratadas como burras, mas não são. A criança, por exemplo, que é hiperativa pela a sua distração, inquietude e agitação, recebe muitos qualificativos destrutivos, como 'você não presta', 'você é mal educado'. Ela é castigada e muitas vezes humilhada, se expondo a uma série de coisas que a levarão a uma perda na auto-imagem, auto-estima e auto-confiança. Isso então é mais prejudicial do que a própria hiperatividade.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Elas precisam de um tratamento diferenciado na escola, por exemplo?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Muitas vezes sim.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Como pais e professores têm de lidar com crianças hiperativas?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Tem de ter consciência e levar em conta que há algo a ser tratado e não criticado. Ninguém tem culpa disso. Os pais devem procurar um profissional qualificado, além de terem uma boa orientação familiar. Isso aumenta as chances de a criança crescer sem problemas, embora seja hiperativo.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;"><span class="ecxgoog_qs-tidbit ecxgoog_qs-tidbit-0" style="line-height: 17px;">Crescer Online -</span></span><span class="ecxgoog_qs-tidbit ecxgoog_qs-tidbit-0" style="line-height: 17px;"> Os pais fazem confusão na hora de diagnosticar um filho hiperativo? Qual a diferença entre o distúrbio e um comportamento bagunceiro ou</span> desatento?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Não é só os pais que ficam confusos, os profissionais também. O diagnóstico é, em parte, baseado em um questionário sobre o comportamento da criança, mas muitos sintomas são absolutamente normais na vida dela, como manifestações de inquietude ligadas à relação familiar. Se a pessoa já é adolescente ou adulto, pede-se que busque um outro diagnóstico, pois muitos transtornos apresentam sintomas de hiperatividade. O diagnóstico não é simples, qualquer suspeita deve ser encaminhada para de um profissional que possa determinar o transtorno com exatidão.<br style="line-height: 17px;" /><strong style="font-weight: bold; line-height: 17px;"><span style="color: #cc0000; line-height: 17px;">Crescer Online -</span> Qual que é o tratamento ideal para a hiperatividade?<br style="line-height: 17px;" />Dr. Bottura -</strong> Tratamento interdisciplinar, ou seja, que envolve mais de uma pessoa. Quando se configura o TDAH, o tratamento prioritário é o medicamento, pois sem ele a criança não consegue prestar atenção, se dedicar e ouvir, o que é essencial para que os outros tratamentos funcionem. Em segundo lugar, considero a orientação familiar muito importante. É necessário tratamento psicológico e psicopedagógico muitas vezes também.</td></tr>
</tbody></table></span></div></div></div></div></td><td class="ecxrail" style="line-height: 17px;"><div id="ecxrail" style="line-height: 17px;"><div class="ecxrailbody" style="line-height: 17px;"><ul class="ecxsidelist" style="line-height: 17px; list-style-type: disc; margin-bottom: 20px; margin-left: 1em; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 1em; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><li class="ecxreport" style="line-height: 17px; margin-bottom: 3px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: small; line-height: normal;"><span class="ecxApple-style-span" style="font-size: 13px; line-height: 17px;"><br style="line-height: 17px;" /></span></span></li>
</ul></div></div></td></tr>
</tbody></table></div></div></div></div></div></div><div class="SoftShadows" style="line-height: 15px;"><div class="ss_r" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: url(http://gfx2.hotmail.com/mail/w4/m3/ltr/softShadowR.png); background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: no-repeat repeat; bottom: -1px; line-height: 15px; position: absolute; right: -6px; top: 6px; width: 5px;"></div></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-1009276121501231592010-09-21T12:22:00.000-07:002010-09-21T12:22:47.963-07:00Hoje quero falar sobre a criança TDAH<span class="Apple-style-span" style="color: #2a2a2a; font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"></span><br />
<div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Hoje quero falar sobre a criança TDAH (Transtorno do Déficit da Atenção e Hiperatividade), porque falar do TDAH em um blog sobre o Bullying?</span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Porque eu como mãe/avó , de uma adolescente TDAH, de 13 anos,até hoje não vi uma familia feliz, completa, e o BULLYNG também existe para estás familias, os amigos se afastam, os parentes te isolam, você vive de mãos atadas rejeitada quando tem um TDAH dentro de sua casa, é como se você tivesse culpa, como se aquela criança tivesse optado por ser TDAH, a sociedade te marginaliza.... é triste, mas é real, é verdade eu tive 3 filhos, hoje todos adultos, minha neta que mora comigo desde o primeiro segundo de vida veio para que eu pudesse vivenciar esta triste realidade.</span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: white;"><br style="line-height: 17px;" /></span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Rita Elaine Vieira Garbim</span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></u></b></div><div class="ecxbodytext" id="ecxitem_body" style="line-height: 17px;"><b><u><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: none; color: #2a2a2a; font-weight: normal;">"<span style="font-size: 10pt; line-height: 17px;">Quando se pensa em TDAH, a responsabilidade sobre a causa geralmente recai sobre toxinas, problemas no desenvolvimento, alimentação, ferimentos ou malformação, problemas familiares e hereditariedade. Já foi sugerido que essas possíveis causas afetam o funcionamento do cérebro e, como tal, o TDAH pode ser considerado um distúrbio funcional do cérebro. Pesquisas mostram diferenças significativas na estrutura e no funcionamento do cérebro de pessoas com TDAH, particularmente nas áreas do hemisfério direito do cérebro, no córtex pré-frontal, gânglios da base, c orpo caloso e cerebelo. Esses estudos estruturais e metabólicos, somados a estudos genéticos e sobre a família, bem como a pesquisas sobre reação a drogas, demonstram claramente que o TDAH é um transtorno neurobiológico. Apesar da intensidade dos problemas experimentados pelos portadores do TDAH variar de acordo com suas experiências de vida, está claro que a genética é o fator básico na determinação do aparecimento dos sintomas do TDAH.<br style="line-height: 17px;" />O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é caracterizado por uma constelação de problemas relacionados com falta de atenção, hiperatividade e impulsividade. Esses problemas resultam de um desenvolvimento não adequado e causam dificuldades na vida diária. O TDAH é um distúrbio bio-psicossocial, isto é, parece haver fortes fatores genéticos, biológicos, sociais e vivenciais que contribuem para a intensidade dos problemas experimentados. Foi comprovado que o TDAH atinge 3% a 5% da população du rante toda a vida. Diagnóstico precoce e tratamento adequado podem reduzir drasticamente os conflitos familiares, escolares, comportamentais e psicológicos vividos por essas pessoas. Acredita-se que, através de diagnóstico e tratamento corretos, um grande número dos problemas, como repetência escolar e abandono dos estudos, depressão, distúrbios de comportamento, problemas vocacionais e de relacionamento, bem como abuso de drogas, pode ser adequadamente tratado ou, até mesmo, evitado.<br style="line-height: 17px;" />Até a algum tempo atrás, pensava-se que os sintomas do TDAH diminuíam com a adolescência. As pesquisas mostraram que a maioria das crianças com TDAH chega à maturidade com um padrão de problemas muito similar aos da infância e que adultos com TDAH experimentam dificuldades no trabalho, na comunidade e com suas famílias. Também há registros de um número maior de problemas emocionais, incluindo depressão e ansiedade.<br style="line-height: 17px;" />O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperativi dade (TDAH) é responsável pela enorme frustração que pais e seus filhos portadores desse distúrbio experimentam a cada dia. Crianças, adolescentes e adultos hoje diagnosticados com TDAH são freqüentemente rotulados de "problemáticos", "desmotivados", "avoados", "malcriados", "indisciplinados", "irresponsáveis" ou, até mesmo, "pouco inteligentes". A maioria daquilo que lemos ou ouvimos sobre o assunto tem uma conotação negativa. A razão disso é o fato deste transtorno continuar sendo pouco conhecido, apesar dos estudos a respeito terem se intensificado nas últimas décadas e a prática ter mostrado que 3% a 5% das crianças em idade escolar podem ser incluídas nesse diagnóstico.<br style="line-height: 17px;" />Rohde & Mattos, et. al., argumentam em seu livro “Princípios e práticas em TDAH” (2003, p. 35) que:<br style="line-height: 17px;" />O estudo da etiologia do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) vem sendo objeto de muitas pesquisas, especialmente a partir do início da décad a de 90. Apesar do grande número de estudos já realizados, as causas precisas do TDAH ainda são desconhecidas. Entretanto, a “influência de fatores genéticos e ambientais no seu desenvolvimento é amplamente aceita na literatura”(Tannock, 1998) . Embora a contribuição genética seja substancial, é improvável que exista “o gene do TDAH’, causador desse fenótipo e fundamental em todos os casos da doença. Ao contrário, como ocorre na maioria dos transtornos psiquiátricos, acredita-se que vários genes de pequeno efeito sejam responsáveis por uma vulnerabilidade (ou suscetibilidade) genérica ao transtorno, à qual somam-se diferentes agentes ambientais. Dessa forma, o surgimento e a evolução do TDAH, em um individuo, parecem depender de quais genes de suscetibilidade estão agindo e de quando cada um deles contribui para a doença, ou seja, qual o tamanho do efeito de cada um, (e da interação desses genes entre si e com o ambiente).<br style="line-height: 17px;" />A preocupaçã o vem-se refletindo cada vez mais nas pesquisas com TDAH. É bastante complexa a discussão das causas que estão implicadas na determinação da desatenção e hiperatividade. Como nos demais distúrbios do desenvolvimento, existe também nessa condição toda uma multiplicidade de fatores que poderão estar interferindo e nem sempre serão os mesmos para todas as crianças. <br style="line-height: 17px;" />Para Rohde e Mattos (op. cit., 2003, p. 36-47), “a heterogeneidade etiológica provavelmente estará reduzida, permitindo diferenciar casos mais familiais de outros menos familiais evidenciando diferentes fatores etiológicos”. Fatores Ambientais: Agentes psicossociais que atuam no funcionamento adaptativo e na saúde emocional geral da criança, tais como desentendimentos familiares e presença de transtornos mentais nos pais, parecem ter participação importante no surgimento e na manutenção da doença, pelo menos em alguns casos. Os autores citam ainda Biederman e colaboradores (1995 b) relatam que:<br style="line-height: 17px;" />[...] encontraram uma associação positiva entre algumas adversidades psicossociais, tais como discórdia marital severa, classe social baixa, família muito numerosa, criminalidade dos pais, psicopatologia materna e colocação em lar adotivo, e o TDAH. Esse mesmo grupo, comparando famílias com e sem TDAH encontrou uma maior freqüência de coesão familiar diminuída e exposição à psicopatologia dos pais, principalmente materna, nas que tinham o transtorno em estudo. <br style="line-height: 17px;" />A procura pela associação entre TDAH e complicações na gestação ou no parto tem resultado em conclusões divergentes. Mas tende a dar suporte à idéia de que complicações (toxemia, eclampsia, pós-maturidade fetal, duração do parto, estresse fetal, baixo peso ao nascer, hemorragia pré-parto, má saúde materna) predisponham ao transtorno. <br style="line-height: 17px;" />É importante ressaltar que a maioria dos estudos sobre possíveis agentes ambientais apenas evidencia uma associação desses fatores com o TDAH, não sendo possível estabelecer uma relação clara de causa e efeito entre eles.<br style="line-height: 17px;" />O estudo da genética do TDAH, assim como em qualquer outro transtorno psiquiátrico, envolve dois tipos diferentes de investigações: os chamados estudos genéticos clássicos e os estudos moleculares. Os estudos clássicos compreendem as pesquisas com famílias, com gêmeos, com adotados e as análises de segregação. É por meio desse tipo de estudo que se confirma a existência de um componente genético determinado ou influenciando na característica (ou transtorno) em questão. Essas abordagens também permitem estimar o tamanho do efeito desse componente no fenótipo e como ocorre a sua transmissão. Uma vez que a participação de fatores genéticos na doença tenha sido sugerida pelos estudos epidemiológicos, o próximo passo então, é definir quais genes estão envolvidos. Esses resultados mais específicos são alcançados com os estudos moleculares, em que possíveis marcadores genéticos ou os chamados genes candidatos (genes possivelmente relevantes para a neurobiologia da característica ou doença) são investigados por intermédio de diferentes tipos de análises.<br style="line-height: 17px;" />Saul Cypel em sua obra “A criança com Déficit de Atenção e Hiperatividade” (2003, p. 29-30) relata que:<br style="line-height: 17px;" />Alguns trabalhos na literatura médica sugerem possíveis determinantes genéticos. Por exemplo, foi observado que gêmeos monozigóticos mostraram maior incidência de DA/H que os dizigóticos. Safer realizou um estudo interessante, em 1989, observando maior incidência de hiperatividade entre irmãos completos que em meios irmãos. Outras referências destacam a presença de crianças hiperativas em famílias cujos pais apresentavam prevalência acentuada de problemas psiquiátricos, quando comparados com pais de crianças normais. Curiosamente, os mesmo distúrbios foram referidos em pais não-biológicos de crianças adotivas e hipera tivas, relativizando a influência do fator genético. Essas observações permitem inferir que mesmo havendo a possibilidade de participação de um fator genético, é muito provável que outros fatores familiares e ambientais intervenham na determinação da DA/H.<br style="line-height: 17px;" />Nos últimos anos, um interesse crescente vem surgindo em relação aos estudos moleculares do TDAH. Não se espera entretanto, que exista “o gene do TDAH”, nem se acredita em uma mutação específica responsável por esse fenótipo e fundamental em todos os casos da doença. Em transtornos como o TDAH, o mais provável é que os fatores genéticos envolvidos, sejam, na verdade, variantes funcionais aparentemente normais de genes conhecidos, e que uma combinação particular de alelos seja necessária para conferir suscetibilidade. A definição de dois genes candidatos baseia-se em diferentes tipos de evidências, como as que sugerem o envolvimento de rotas bioquímicas ou processo biológicos especí ficos. “Em geral, quando existem essas hipóteses, os genes relacionados em tais processos são os alvos iniciais na busca por genes de suscetibilidade” [...] (Rode & Mattos, op cit. 2003, p.46)<br style="line-height: 17px;" />Ana Beatriz B.Silva, em sua obra “Mentes inquietas” (2003 p. 192), nos direciona na busca do conforto vital – tratamento do déficit de atenção, como a importância da individualidade e do conforto social.<br style="line-height: 17px;" />Em Psiquiatria, muito mais do que nas outras especialidades médicas, as discussões sobre os conceitos de causa, doença, saúde, cura e tratamento sempre provocaram grandes confrontos de posições que ultrapassam os limites da “ciência médica” e enveredaram por campos diversos como o da filosofia, da política e até da religião. Fato completamente justificado por se tratar de uma especialidade que não lida apenas com células, tecidos, genes, órgãos e enzimas, mas também com a enigmática e complexa mente humana.<br style="line-height: 17px;" />Enfatiza a terapia que investiga os pensamentos e crenças e passa a examinar sua veracidade e funcionalidade com base em dados reais.<br style="line-height: 17px;" />Apresenta argumentos racionais e baseados em evidências, eleva o paciente a ponderar cuidadosamente sobre sua forma de pensar e interpretar os eventos. Assim o terapeuta precisa saber conduzir o paciente DDA, baseado em evidências concretas, a reformular alguns conceitos negativos de si mesmo, que acabam levando-o sempre a interpretar as situações como mais perigosas e ameaçadoras do que na realidade, trazendo, conseqüentemente, um grau de sofrimento significativamente desproporcional aos problemas enfrentados em seu cotidiano <br style="line-height: 17px;" />Os autores Sam Goldstein e Michael Goldstein nos seus estudos publicados no livro “Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança” (2003), atribuem varias causas e para entendê-las analisam: traumas durante o parto, distúrbios clínicos, distúrbios convulsivos, efeitos colaterais de medicamentos , dieta alimentar, o chumbo: que por sua ingestão pode envenenar o sistema energético humano, infecções de ouvido, hereditariedade e lesões cerebrais.<br style="line-height: 17px;" />Uma criança normal é capaz de se concentrar, prestar atenção e agir deliberadamente em algumas circunstâncias, apesar de ser impulsiva, ter raciocínio rápido e agir com rapidez em outras. o centro de atenção estria trabalhando para aumentar a concentração da criança e diminuir a sua dispersão durante as aulas para que ruídos e eventos externos não impeçam que ela preste atenção e complete seu trabalho. Entretanto, fora da sala, no pátio da escola, um jogo de basebol exige uma resposta rápida a uma bola lançada a ela, como uma reação impulsiva. Esse modelo cerebral permite-nos ver as crianças hiperativas como possuidoras de centro de atenção que não está funcionando bem [...]. O mau funcionamento do centro de atenção pode, portanto, ser considerado como uma das casas do comportamento hipe rativo (p. 64-65).<br style="line-height: 17px;" />Enfatizamos assim o uso do modelo de centro de atenção para explicar a hiperatividade, pois, os pais podem entender a causa da hiperatividade em termos de função cerebral. Parece que os centro de atenção podem ser afetados por fatores hereditários e ambientais. Os tratamentos para a hiperatividade, tanto por mudanças no comportamento como por medicamentos, podem ser compreendidos na medida em que influenciam o centro de atenção interior do cérebro.<br style="line-height: 17px;" />O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade tem várias possíveis causas. O conhecimento científico sobre as causas e suas influências sobre o cérebro e o comportamento humano tem aumentado muito nas últimas duas décadas. Ainda assim é inicial o nosso conhecimento. Para Benczik (2003, p. 30), “temos mais hipóteses do que certezas sobre o assunto”. Coloca como possíveis fatores etiológicos: a Hereditariedade, Substâncias ingeridas na gravidez, Sofrimento fetal, Exposi� �ão a chumbo e Problemas familiares, deixando como mitos: algo na alimentação, algum problema hormonal e problemas com a iluminação do ambiente. <br style="line-height: 17px;" />Devido à atenção ser multidimensional em sua natureza, pode esperar-se encontrar crianças que têm déficits primários, em uma dimensão ou componente de atenção e menores em outras dimensões, ou, ainda, não ter déficits em nenhuma dimensão de atenção. Isto é provável de acontecer na prática clínica. Entretanto, nós conhecemos muito pouco sobre a natureza das deficiências de alguns componentes da atenção .<br style="line-height: 17px;" />Para autores como Cypel (op.cit. 2003, p. 34), “os fatores emocionais são de grande importância na determinação e continuidade dos quadros de DA/H” .É curioso como os compêndios médicos dão pouca ênfase a esses aspectos, fazendo escassas referências em poucas linhas à participação dos fatores afetivos, procurando atribuir todo o quadro a disfunções cerebrais e/ou bioquímicas . Como em todas as atividades funcionais do sistema nervoso, também durante as manifestações emocionais e do comportamento do indivíduo a transmissão do estímulo nervoso de um neurônio para outro é realizada com a participação de substâncias neurotransmissoras. Poder-se-ia cogitar que nos casos de DA/H o equilíbrio entre neurotransmissores inibidores e excitadores estaria modificado. Entretanto, existe uma diferença entre esse desequilíbrio estar ocorrendo por uma alteração primária nas concentrações das catecolaminas, ou ser uma conseqüência do somatório das vivências emocionais ou situacionais que cercam a vida da criança no seu dia-a-dia. Isto é, no primeiro caso estaria ocorrendo uma redução na concentração desses neurotransmissores na fenda sináptica, devido a algum defeito no sistema nervoso (malformação, lesão, etc.). Já na segunda eventualidade, as alterações na concentração dos neurotransmissores seriam decorrentes das modifica� �ões neuroquímicas conseqüentes à dinâmica emocional de cada indivíduo.<br style="line-height: 17px;" />O estudo da etiologia do TDAH ainda está na sua “infância”. Mesmo em relação à genética, intensamente investigada, os resultados são contraditórios, e nenhum gene, nem mesmo o DRD4 ou o DAT1, pode ser considerado como necessário ou suficiente para o desenvolvimento desse transtorno. Este panorama se deve, em grande parte, a uma heterogeneidade etiológica ímpar, representada pela alta complexidade clínica da doença. O futuro do estudo da etiologia do TDAH envolve, certamente, a definição de possíveis “subfenótipos” nos quais essa heterogeneidade esteja reduzida, estratégia ainda pouco utilizada nas investigações, sendo também necessárias múltiplas replicações de achados positivos em amostras de diferentes países antes de se aceitar um agente ambiental ou um gene candidato como fator de suscetibilidade. A identificação dos possíveis fatores genéticos e ambie ntais é fundamental, uma vez que essa informação está diretamente relacionada ao esclarecimento da patofisiologia do TDAH e, conseqüentemente, ao seu tratamento e prevenção. Um maior conhecimento permitirá uma melhor caracterização de diferentes tipos da doença, determinando condições mais específicas, e, portanto, mais eficazes de tratamento. Além disso, a vulnerabilidade ao TDAH poderá ser detectada precocemente, possibilitando-se, assim, o desenvolvimento de estratégias de prevenção. O avanço nas pesquisas sobre a etiologia do TDAH será extremante relevante para a prática da psiquiatria da infância e da adolescência, bem como para os próprios pacientes e suas famílias.<br style="line-height: 17px;" />Meu filho está agora com 17 anos, foi diagnosticado ainda na escola com 3 anos, não se deu bem com a ritalina, faz tratamento psicologico. Os resultados são lentos.<br style="line-height: 17px;" />É muito difícil conviver com esta situação. Vc tem que controlar todos os seus instintos, tem que ul trapassar os limites da compreenção, e sempre na esperança de uma nova descoberta de cura.<br style="line-height: 17px;" />Tenho um amplo levantamento sobre o caso. O detalhado acima é o início de um trabalho de doutorado que participei. Assim que soubemos (eu e minha mulher) além de procurarmos ajuda médica, pesquisamos a fundo a literatura existente sobre o assunto e podemos dizer com absoluta certeza "A matéria continua em estudo, por ora é inconcludente". <br style="line-height: 17px;" />Ps. Inconcludente, tanto psicologicamente como fisiologicamente.</span></span></span></u></b></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-88348964067766501212010-09-13T19:16:00.000-07:002010-09-13T19:16:29.199-07:00Resenha do Livro: Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3mC41ig45NGHGcjAmfc1wgSrgvO6ekCo7Fa77jwE_igGb7ND8lBRSbzG88zGBySjZWUEIUlrwS8z-zpcfvCcGBP9khOCWuDvuvEJBXNPs3Z5Ucu86uGqtpbk0EhMgq9qu5o_5HEAzoZE/s1600/bebe-lendo-livro.jpg" /></div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br />
</div><div style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px;"><br />
</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="Capadettulo" style="border: none; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: 0pt;">Resenha do Livro:<o:p></o:p></span></div><div align="center" class="Capadettulo" style="border: none; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; text-align: center;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; font-weight: normal; letter-spacing: 0pt;">Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz <o:p></o:p></span></div><div align="center" class="Capadesubttulo" style="border: none; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; text-align: center;"><br />
</div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: Calibri; font-size: 12.0pt; line-height: 200%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br clear="all" style="page-break-before: always;" /> </span></u></b> <div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 200%; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 200%;">INTRODUÇÃO<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-weight: bold;">Esta resenha é sobre o livro de Cleo Fante que nos leva a conhecer o fenômeno bullying, violência velada ou explícita existente nos segmentos sociais, principalmente no ambiente escolar, objetivo deste estudo. Nos leva refletir sobre as causas e efeitos do fenômeno, os quais podem marcar prejudicialmente o psicológico, emocional e sócio-educacional do indivíduo. Também esclarece sobre os diferentes tipos de violência, vitimas e comportamentos. Por fim faz uma analise sobre o papel da escola e dos profissionais de educação e busca formas de prevenção desta violência.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br />
</div><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="font-family: Calibri; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US;"><br clear="all" style="page-break-before: always;" /> </span></u></b> <div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">RESENHA<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">FANTE, Cleo. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para a paz. 2. ed. rev. e ampl. Campinas, SP: Verus, 2005.<o:p></o:p></span></div><div align="right" class="Capadesubttulo" style="border: none; line-height: 200%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: 0pt; line-height: 200%;">Cátia Simone Cristofoli <a href="file:///C:/Documents%20and%20Settings/Edma/Meus%20documentos/Downloads/Resenha%20livro%20sobre%20Bullying.doc#_ftn1" name="_ftnref1" style="mso-footnote-id: ftn1;" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="mso-special-character: footnote;"><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: EN-US; mso-font-kerning: 14.0pt;">[1]</span></span></span></span></a><o:p></o:p></span></div><div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Marta Gomes de Campos <sup>1</sup><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A autora Cleo Fante, na introdução do seu livro, mostra-se preocupada com o crescimento da violência entre alunos, não é só a violência explícita, mas conforme a autora principalmente a “violência que se apresenta de forma velada, por meio de um conjunto de comportamentos cruéis, intimidadores e repetitivos, prolongadamente contra uma mesma vítima” (p. 21). Esta violência pode acarretar danos emocionais e psicológicos nos envolvidos com sequelas no decorrer de suas vidas. Também coloca a importância de estratégias para combater esta violência, visto que essa é responsável pela violência explícita que normalmente é geradora de preocupação e debates quando divulgados na mídia. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">São relatadas pela autora algumas tragédias escolares de alguns países, inclusive no Brasil, também aponta possíveis causas dessas tragédias.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cleo Fante inicia o primeiro capítulo definindo o fenômeno bullying de tal forma a não ser confundido com outras formas de violência, trazendo como definição universal “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento” (p. 28).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Na sequência desse capítulo, a autora apresenta alguns casos da pesquisa de alunos de pós-graduação na qual relatam essas situações de violência vividas por alunos. Trazem depoimentos de vítimas colhidos na pesquisa, casos narrados por outros pesquisadores que estudam o assunto e casos divulgados nos meios de comunicação.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Ela relata que o fenômeno é muito antigo, esteve sempre presente em todas as escolas do mundo, sendo de conhecimento dos educadores, mas o interesse iniciou por volta de 1970, na Suécia, e a partir daí se estendeu por vários países. Coloca também que, no Brasil, é ainda pouco falado e estudado, e devido a esses fatos não se tem indicadores que permitam a comparação com outros países.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A autora traz quatro estudos de casos, os quais levam a concluir que a maior ocorrência do fenômeno bullying é na escola, independente do tipo de escola, pública ou particular, e de série, apesar de, muitas vezes, ser negado pelas mesmas. Também relata que esse fenômeno se desenvolve mais em sala de aula, lugar de muitos conflitos e agressões, onde se observa comportamentos repetitivos, num período prolongado de tempo e sempre contra uma mesma vítima. Conclui também que o agressor pode agir sozinho ou coletivamente, ele se impõe favorecido pela sua força física ou psicológica, vitimando com preferência os mais fracos. As causas desse comportamento agressivo podem ser segundo a autora, a carência afetiva, a ausência de limites e a reprodução de maus tratos sofridos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">As vítimas, por sua vez, se calam por vergonha ou medo, os familiares com medo e com a intenção de protegem a vítima, só vão agir quando a situação já está muito grave, assim como seus colegas que se calam por medo ou coação, e os professores não estão preparados para detectar este problema.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Os personagens dessa violência podem ser:<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 35.45pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: -7.1pt;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Vítima típica: que não consegue se impor nem física nem verbalmente, não são agressivos. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Vítima provocadora: provoca e atrai brigas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Vítima agressora: transfere os maus tratos sofridos para outros.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Agressor: faz os mais fracos de vítima;<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">- Espectador: aquele que nem pratica e nem sofre, só assiste.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Nesse capítulo, Fante descreve alguns comportamentos típicos que vítimas e agressores apresentam, para que pais e professor possam observar e assim consigam identificá-los. Também faz recomendações aos pais, para que estes fiquem atentos ao comportamento de seus filhos e reflitam sobre a educação que estão oferecendo em casa.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A autora evidencia que as conseqüências podem atingir as vítimas do fenômeno não somente na época escolar, mas posteriormente no trabalho, na formação da família, na criação dos filhos e inclusive na saúde física e mental. Também coloca que o agressor pode partir para o mundo da criminalidade e das drogas.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No final do primeiro capítulo, a autora apresenta alguns programas antibullying desenvolvidos mundialmente, incluindo o Brasil, que segundo ela, desenvolve projetos para combater a violência explícita, porém muito pouco para combater e prevenir o fenômeno bullying.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 3;"> </span><o:p></o:p></span></i></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Podemos constatar que o fenômeno bullying é um mal que atinge todas as escolas, independente da classe social, e aqui no Brasil, pouca coisa está sendo feita para tratar e reduzir esse fenômeno. O que as escolas vêm fazendo é se proteger da violência com seguranças, com grades, etc..<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Verificamos que, para reduzir este fenômeno, temos que envolver toda a comunidade escolar e principalmente os pais, que são os responsáveis pela educação familiar. O professor deverá estar atento, independente do ciclo em que atua, pois, desde as séries iniciais, as condutas de bullying já podem ser percebidas. Por sua vez, ele está pouquíssimo preparado para reconhecer, verificar e criar estratégias para enfrentar os problemas bullying.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No segundo capítulo, a autora sugere o Programa Educar para a Paz como estratégia de intervenção e prevenção ao fenômeno bullying, com o propósito de diminuir a violência nas escolas. Para isso, esquematiza em duas etapas, dividas em passos e estratégias que devem ser seguidas. A primeira etapa é sobre o conhecimento da realidade escolar, em que deverá conscientizar toda a comunidade escolar, informando que o fenômeno atinge todas as escolas e que a partir dele é gerado outros tipos de violências. Após a reflexão desencadeada por essa estratégia, escolher a comissão do programa. A segunda etapa consiste em modificar a realidade escolar, sendo sugerido, pela autora, trabalhar o respeito mútuo, a tolerância, a solidariedade, o compartilhar sem competir, com atividades simples, como leituras de textos, poemas, etc. Também sugere um conjunto de estratégias como: serviços de denúncias, encontros semanais para avaliação e outros.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Acreditamos que o primeiro passo para tratar desse assunto seja, realmente, a conscientização de que o fenômeno BULLYING existe e acontece, em todas as escolas, no mundo todo. Precisamos “parar”, conhecer a realidade onde nossas escolas estão inseridas e priorizar valores, tais como tolerância, solidariedade, compreensão, respeito mútuo, entre outros. Esses valores e princípios precisam ser apreendidos, tanto na escola, como no ambiente familiar e, principalmente, aplicados em todos os ambientes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Este programa, “Educar para a paz” só será possível com o engajamento de toda a comunidade (ESCOLA e FAMÍLIA). Sendo o objetivo comum de toda a comunidade, acreditamos que sua aplicação se efetivará e com excelente resultado.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 3;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cleo Fante coloca no último capítulo as definições de violência e classifica quanto ao grau, forma, tipo, nível, determinantes, suas conseqüências e também classifica a agressividades.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Apresenta várias teorias sobre o comportamento agressivo e conclui dizendo que este comportamento “surge como resultado de uma elaboração afetivo-cognitivo” (página 167).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Expõe os fatores que favorecem um ambiente de agressividade nas escolas, colocando como os externos o contexto familiar, social e os meios de comunicação; e os internos, o clima da escola, as relações interpessoais e as características individuais. Também coloca que os profissionais da educação deveriam se preocupar em proporcionar um ambiente escolar prazeroso que estimula o diálogo, o respeito ao próximo e, principalmente, o afeto.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Parece-nos que a questão mais evidente e urgente, além da informação sobre teorias relativas à violência e à agressividade, seja os questionamentos que estão postos neste capítulo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A escola detém-se, por demais, em questões estritamente cognitivas e disciplinares (contenção). Com o fato de bons profissionais, preocupados com o todo (aluno, disciplina, escola, hábitos/atitudes, valores, etc), não serem tão valorizados como deveriam, diminui-se a relação de afeto que deve existir nas relações interpessoais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O que realmente fazemos para “encantar” o aluno pela escola?<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Cleo Fante conclui seu livro afirmando que, até o momento, é impossível eliminar a violência social, mas é possível reduzi-la com estratégias que envolvam toda a comunidade escolar. Estratégias essas bem planejadas, com investimentos sérios em educação e com a ajuda da família.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A obra que nos referimos é uma valiosa contribuição à nossa prática pedagógica, pois através dela nos foi alertado sobre as condutas bullynig e também a utilizar o Programa Educar para a Paz como proposta para reduzir o fenômeno.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Acreditamos que para prevenir as condutas bullying é importante trabalhar valores como o afeto, a tolerância e a solidariedade, valores básicos de um ser humano em seus mais diversos aspectos. Sendo que estes deveriam ser estabelecidos primordialmente na família através do dialogo e limites.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Sabemos que a escola é um ambiente muito importante para reforçar estes valores. Porém muitas vezes não é o que acontece, devido ao fato de que os pais não fazem o papel que lhes cabem, transferindo a tarefa ao professor, e este, no entanto não está preparado para suprir esta deficiência.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O professor necessita de uma direção que se envolva e ajude a ter uma relação mais afetiva com o aluno, pois a valorização dos laços afetivos no ambiente escolar é importante tanto para a expressão do aluno, quanto para o controle da violência na escola e, por conseqüência a longo prazo, na sociedade como um todo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 1.0cm;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">No entanto, o que frequentemente encontramos é uma direção omissa que outorga ao professor toda a responsabilidade de tratar e solucionar os problemas dentro da sala de aula, contribuindo com o fenômeno bullying.<o:p></o:p></span></div><div style="mso-element: footnote-list;"><br clear="all" /> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"> <div class="Capadettulo" style="border: none; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; text-align: justify;"></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-11189557089811709002010-09-13T19:09:00.000-07:002010-09-13T19:09:35.217-07:00BULLYING: conhecendo a face oculta da violência<div class="MsoNormal" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><o:p> </o:p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJHD14nkDPRKb-7NWf2prWz63x-HiMRnxB1e1gjPAEUBPtXUGsLQoP9ywk2hgHUCdGKa892t3y9452TuKPk92V1cvBstKhg-ckHQbFqLnT4xjf5aKlkemODastCBq2GmBKZwmtBcd7BFA/s400/Sofrimento1.jpg" /></div><h4 align="center" style="text-align: center;">BULLYING: conhecendo a face oculta da violência</h4><div class="MsoNormal"><br />
</div><h6 align="right" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; font-weight: normal;"><br />
</span></span></h6><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">RESUMO<o:p></o:p></span></h3><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%; text-indent: 0cm;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Bullying em inglês pode significar tirania ou intimidação e compreende todas as atitudes agressivas, intencionais que ocorrem sem motivação evidente e dentro de uma relação desigual de poder. Por se tratar de um problema mundial que afeta, principalmente, a população infantil e juvenil e, portanto, tem implicações na prática educativa, suas diferentes manifestações têm preocupado pais e educadores. Considerando tal situação esse trabalho se propõe a desenvolver uma revisão bibliográfica, com o objetivo de conhecer e ao mesmo tempo divulgar esse fenômeno junto à comunidade, em termos de suas conseqüências sobre aqueles que são alvos dessa violência, bem como sobre o que as praticam. Também busca-se apresentar programas mundiais existentes e voltados para a sua prevenção. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><b><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Palavras – chave:</span></b><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"> bullying, anti–bullying, escola, alunos, pais e professores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">A paz invadindo meu coração<br />
De repente me encheu de paz<br />
Como se o vento de um tufão<br />
Arrancasse meus pés do chão<o:p></o:p></span></i></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 10.0pt;">(Gilberto Gil)<br style="mso-special-character: line-break;" /> <br style="mso-special-character: line-break;" /> <o:p></o:p></span></i></b></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">INTRODUÇÃO<o:p></o:p></span></h3><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">As diferentes manifestações de violência vêm adquirindo cada vez mais importância e dramaticidade na sociedade brasileira, especialmente a partir da década de oitenta. Muitas são as suas expressões, os sujeitos envolvidos e as conseqüências. O freqüente envolvimento da população infantil e juvenil com esta realidade ocupa de maneira crescente, as páginas da imprensa falada e escrita. Tal problemática tem muitas implicações do ponto de vista da prática educativa e suas diferentes manifestações têm preocupado, de forma especial, pais e educadores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Ao analisar o fenômeno da violência vemo-nos diante de uma série de dificuldades, não apenas porque o fenômeno é complexo, mas, principalmente, porque ele nos faz refletir sobre nós mesmos, sobre nossos pensamentos, sobre nossos sentimentos e atos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Esse fenômeno, conhecido como Bullying, compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outros, causando dores e angústias, e executadas dentro de uma relação desigual de poder (CONSTANTINI, 2004).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Bullying acompanha a humanidade desde a pré-história, porém começou a ser pesquisado há cerca de vinte anos na Europa, quando se buscou conhecer o que estava por trás de muitas tentativas de suicídio entre adolescentes.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O primeiro a relacionar a palavra ao fenômeno foi San Olweus, professor da Universidade da Noruega. Na década de oitenta, Olweus ao pesquisar as tendências suicidas entre adolescentes concluiu que a maioria desses jovens tinham sofrido algum tipo de ameaça.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>“Bullying”, que em inglês pode significar tirania, ameaça ou intimidação, não possui no Brasil, segundo Monteiro (2003), uma palavra que o defina. Em geral, referem-se à maus-tratos, opressão e humilhação que acontecem, entre jovens e crianças.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O Bullying já se tornou um problema mundial, sendo encontrado em qualquer tipo de escola: primária ou secundária, pública ou privada. Esse fenômeno estimula a delinqüência e induz a outras formas de violência explícita como destaca, Fante (2005). Na maioria das vezes, os autores do Bullying são indivíduos que têm pouca empatia, freqüentemente pertencem à famílias desestruturadas, com pouco relacionamento afetivo entre seus membros, por isso têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamento anti-social e/ou violento.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">O objetivo do estudo é conhecer mais aprofundadamente o fenômeno Bullying e suas conseqüências sobre aqueles que são alvos desse tipo de violência, destacando estudos já realizados em diversos países, bem como programas de prevenção elaborados e desenvolvidos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Por se constituir em um estudo bibliográfico, cuja “finalidade é conhecer diferentes contribuições científicas sobre o assunto” e ainda “revisar a literatura existente” (GONÇALVES, 2005, p. 58) os dados foram coletados em materiais já elaborados e publicados sobre o fenômeno Bullying em livros, artigos científicos, páginas da WEB, etc.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">A importância de se conhecer mais aprofundadamente o fenômeno “bullying”, no contexto da educação, volta-se para a diminuição da violência nas escolas de nosso país, principalmente por sua especificidade, implicações e conseqüências nefastas, visto que acarreta enorme prejuízo à formação psicológica, emocional e sócio-educacional do indivíduo vitimizado (CAVALCANTE, </span><span style="line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">2004).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">Assim, este texto está organizado da seguinte forma: primeiramente um histórico do fenômeno Bullying, sua conceituação e as características de seu desenvolvimento. Em seguida, conseqüências desse fenômeno e as estratégias mais adequadas por sua redução. A partir daí serão apresentados alguns programas anti–Bullying em desenvolvimento em diversos países e as considerações finais.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">1. BULLYING<o:p></o:p></span></h3><h3><span style="font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span></h3><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">1.1 Histórico do fenômeno<o:p></o:p></span></h3><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Como já destacado o fenômeno </span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">, refere-se às formas de agressão, intencionais e repetidas, sem motivação evidente e numa relação desigual de poder, provocando angústias desencadeadas por um ou mais estudantes contra outro(s). Sendo assim, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder constituem, segundo Fante (2005), as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Na Europa, durante a década de 90, ocorreu um número considerável de pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos agressivos nas escolas. Diante disso, diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para esse fenômeno que toma volumes preocupantes, tanto pelo seu crescimento entre os jovens, quanto por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, inclusive relativas aos primeiros anos de escolaridade.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Os trabalhos do Prof. Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (<st1:metricconverter productid="1978 a" w:st="on">1978 a</st1:metricconverter> 1993) foram os primeiros dentro dessa temática. Quando Dan Olweus iniciou suas investigações nas escolas sobre o problema dos agressores e suas vítimas esse assunto não era de interesse das instituições. Na década de 80, três meninos entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Foi a partir daí, que o assunto despertou o interesse e a atenção das instituições de ensino <span style="mso-fareast-font-family: Batang;">(CONSTANTINI, 2004).</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, <st1:metricconverter productid="300 a" w:st="on">300 a</st1:metricconverter> 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos do ensino norueguês. Um fator fundamental para a sua pesquisa sobre a prevenção do <span style="color: black; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span> foi avaliar a sua natureza e ocorrência.</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Nos primeiros resultados, Olweus e Roland (1989) informaram os primeiros resultados onde verificou-se que 1 em cada 7 estudantes estava envolvido em caso de </span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">. Em 1993, com a publicação do livro “</span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";"> at School” origina-se uma Campanha Nacional, anti-bullying com o apoio do Governo Norueguês, que consegue reduzir em cerca de 50% dos casos nas escolas. Este programa tinha como características principais desenvolver regras claras contra o </span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";"> nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o fenômeno e prover apoio e proteção para as vítimas. <o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">O sucesso e a repercussão dessa ação em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou tanto o desenvolvimento de outras ações nessa direção, como também mais estudos sobre o fenômeno. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Para se conhecer e refletir sobre o Bullying, é imprescindível promover a orientação, a conscientização e a discussão a respeito do assunto. Nem toda briga ou discussão deve ser rotulada como Bullying, para não se cair no extremo oposto da tolerância zero, o que não irá permitir às crianças e jovens, em fase de desenvolvimento, aprenderem a viver harmoniosamente <st1:personname productid="em grupo. A" w:st="on">em grupo. A</st1:personname> diferença entre um comportamento aceito e um abuso, às vezes, é muito tênue e cada caso deve ser observado e analisado segundo sua constância e gravidade.<o:p></o:p></span></div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";"><o:p> </o:p></span></h3><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">1.2. O que é Bullying?: conceituação e características.<o:p></o:p></span></h3><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Bullying é uma palavra de origem inglesa adotada em muitos países para definir o desejo consciente e deliberado de maltratar uma outra pessoa e colocá-la sob tensão; é um termo que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, utilizado pela literatura psicológica nos estudos sobre o problema da violência escolar (FANTE, 2005).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Batang;">O termo <i><u>Bullying</u></i> tem origem na palavra inglesa <i><u>bully</u></i>, que significa valentão, brigão. Como verbo, significa ameaçar, amedrontar, tiranizar, oprimir, intimidar, maltratar, (...). Ainda não existe termo equivalente em português, mas alguns psicólogos estudiosos do assunto o denominam “violência moral”, “intimidação” ou “maltrato entre pares”, uma vez que se trata de um fenômeno de grupo em que a agressão acontece entre iguais – no caso, estudantes (CAVALCANTE, 20004, P. 60).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Trata-se, portanto, de um comportamento ligado à agressividade física, verbal ou psicológica. É uma ação de transgressão, exercida de maneira continuada, por parte de um indivíduo ou de um grupo de jovens definidos como <i>intimidadores</i> nos confrontos com uma vítima predestinada. Sobre esses comportamentos, às vezes considerados irrelevantes, pesa de maneira decisiva a ausência de intervenção por parte dos adultos (CONSTANTINI, 2004).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, Fante (2005), elaborou um quadro, apresentado a seguir, no qual relaciona ações que podem expressar esse fenômeno.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><table align="left" border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; border: none; margin-left: 4.8pt; margin-right: 4.8pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-insideh: .5pt solid windowtext; mso-border-insidev: .5pt solid windowtext; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-table-anchor-horizontal: column; mso-table-anchor-vertical: paragraph; mso-table-left: center; mso-table-lspace: 7.05pt; mso-table-overlap: never; mso-table-rspace: 7.05pt; mso-table-top: .05pt;"><tbody>
<tr style="mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 104.2pt;" valign="top" width="139"> <div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Colocar apelidos;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Ofender;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Zoar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Gozar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Encarnar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Sacanear;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Fazer sofrer;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Discriminar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Excluir.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 97.3pt;" valign="top" width="130"> <div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Perseguir;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Assediar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Aterrorizar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Amedrontar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Humilhar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Agredir;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Bater;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Chutar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Empurrar.<o:p></o:p></span></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 102.0pt;" valign="top" width="136"> <div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Isolar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Ignorar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Intimidas;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Chutar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Empurrar;<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Ferir<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Roubar<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 17.0pt; margin-right: 0cm; margin-top: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -17.0pt;"><span style="color: windowtext; font-family: Wingdings; font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">§<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; font-size: 10.0pt; line-height: 150%;">Quebrar pertences.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; mso-element-anchor-horizontal: column; mso-element-anchor-vertical: paragraph; mso-element-frame-hspace: 7.05pt; mso-element-left: center; mso-element-top: .05pt; mso-element-wrap: around; mso-element: frame; mso-height-rule: exactly; text-align: justify;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;"><br />
</div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">É até considerando comum, entre os alunos de uma sala de aula, a existência de diferentes tipos de conflitos, tensões e interações agressivas apresentadas ou motivadas como diversão ou como forma de auto-afirmação e, também, para a comprovação das relações de força que os alunos estabelecem entre si (CONSTANTINI, 2004). No entanto, essas maneiras de ridicularizar o colega não são apenas “coisas de estudantes”.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Em seus estudos sobre o desenvolvimento do Bullying, o Professor Olwes, percebeu determinadas características comuns que poderiam evidenciar o fenômeno. Seriam elas: comportamentos produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima; uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima; ocorrência sem motivações evidentes; reações deliberadas e danosas.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">A pesquisa mais extensa sobre essa temática foi desenvolvida na Grã Bretanha, e registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido Bullying, pelo menos, uma vez por semana.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">No Brasil, um estudo realizado pela ABRAPIA – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência – em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiam ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores dessas ações.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, ele ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação </span><span style="font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: Batang;">(NOGUEIRA, 2006).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 4.0cm; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 150%; mso-fareast-font-family: Batang;">De modo geral, entre os meninos é mais fácil identificar um possível <i>bullying</i>, pois suas ações são mais expansivas e agressivas. Eles chutam, gritam, empurram, batem. São os fortões, os temíveis. Já no universo feminino, o problema se apresenta de forma mais velada. As manifestações entre elas podem ser fofoquinhas, boatos, olhares, sussurros, exclusão (CAVALCANTE, 2004, p.6).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Isso significa que no ambiente escolar, por meio da observação e da discussão sobre o comportamento individual dos alunos, os professores e outros profissionais podem identificar os alvos e os agressores.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Normalmente, os estudiosos do Bullying destacam a existência de três tipos de papéis desempenhados nessa situação de violência: o <u>expectador</u>, a <u>vítima</u> ou o <u>alvo</u> e o <u>agress.<o:p></o:p></u></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>O <b>expectador</b> é aquele que presencia as situações de Bullying e não interfere nelas. Essa omissão deve-se a duas razões principais: ou por sentir medo de sofrer represálias ou, ao contrário, por estar sentindo prazer com o sofrimento da vítima e não tem coragem de assumir a identidade de agressor (CONSTANTINI, 2004).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>A <b>vítima</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">, ou o <b>alvo</b>,</span> costuma ser uma pessoa que não dispõe de habilidades físicas e emocionais para reagir, tem forte sentimento de insegurança e um retraimento social que dificulta criar novas amizades ou adequar-se ao grupo, o que a impede de solicitar ajuda aos professores ou funcionários da escola. Ela é freqüentemente ameaçada, intimidada, isolada, ofendida, discriminada, agredida, recebe apelidos e provocações, tem os objetos pessoais furtados ou quebrados. No ambiente familiar, apresenta sinais de evitação, tem medo ou receio de ir para escola, mas não procura ajuda dos familiares. Isso pode fazer com que a vítima troque de escola freqüentemente ou abandone os estudos. Em sala de aula são os que falam menos e podem apresentar alterações no rendimento escolar, dispersão ou notas baixas. Em casos mais graves acaba desenvolvendo sintomas de depressão, perda de sono e pesadelo, podendo chegar a tentar ou cometer suicídio (FANTE, 2005, NOGUEIRA, 2006).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Já os <b>agressores</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">, normalmente,</span> são pessoas antipáticas, arrogantes e desagradáveis. Alguns estudiosos apontam que essas pessoas vêm de famílias pouco estruturadas, com pobre relacionamento e vivem em ambientes onde o modelo para solucionar problemas é o uso de comportamentos agressivos ou explosivos (FANTE, 2005). Geralmente acham que todos devem fazer suas vontades, pois foram acostumados, por uma educação equivocada, a ser o centro das atenções.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Fante (2005) destaca, ainda, que os atos Bullying podem ocorrer de duas formas: <u>direta</u> e <u>indireta</u>, ambas aversivas e prejudiciais ao psiquismo da vítima. A <u>direta</u> inclui agressões físicas, tais como: bater, chutar, tomar pertences e verbais, como: apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger. Já <u>indireta</u> ocorre através de disseminação de rumores desagradáveis e desqualificados, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social, talvez seja a que mais prejuízo provoque, uma vez que pode criar traumas irreversíveis.<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">O </span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying, com toda certeza, já se tornou um </span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de </span><span style="font-family: "Times New Roman"; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 9.0pt;">Bullying</span><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";"> entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">A única maneira de se combater o Bullying, segundo aponta Nogueira (2006), é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais. <span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Em termos práticos, por exemplo, os alunos poderão criar regras de convivência e discuti-las com a equipe pedagógica, buscando soluções e respeitando as diferenças de cada um. Os pais deverão ser ouvidos e orientados a colocar limites claros de convivência, e ajudar sempre que souberem de algum problema sem aumentar ou diminuir a informação recebida. Mas, ao se identificar um autor e uma vítima, ambos devem ser orientados (NOGUEIRA, 2005), pois<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>intervir imediatamente, tão logo seja identificada a existência do fenômeno, e manter atenção permanente sobre isso, constiui-se na a estratégia ideal.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Pode-se, então, afirmar que as medidas adotadas pela escola para o controle do Bullying, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, poderão contribuir positivamente para a formação de uma cultura de não-violência na sociedade.</div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">2. CONSEQÜÊNCIAS E ESTRATÉGIAS DE INTERVENÇÃO: olhando para o Bullying<o:p></o:p></span></h3><div class="MsoBodyText2"><span style="font-family: "Times New Roman";"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div><div class="MsoBodyText2" style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Times New Roman";">A conduta Bullying afeta todos os que nele estão envolvidos, em especial a vítima, porque pode continuar a sofrer seus efeitos negativos muito além do período escolar, trazendo prejuízos futuros em suas relações de trabalho e familiar, como também acarretar prejuízos para a sua saúde física e mental (CONSTANTINI, 2004).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">As brincadeiras de mau gosto, humilhações, ameaças, intimidações e agressões ocorridas nas escolas atingem direta e negativamente todas as crianças sem exceção, porque passam a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Quando testemunham situações de Bullying e percebem que esse comportamento agressivo não traz nenhuma conseqüência a quem o pratica, por exemplo, podem achar por bem adotá-lo. Sem intervenções efetivas, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado por esse fenômeno <span style="mso-fareast-font-family: Batang;">(NOGUEIRA, 2006).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">As crianças vítimas do fenômeno Bullying, dependendo de suas características individuais e de suas relações com o meio em que vive, em especial o familiar, poderão ou não superar os traumas sofridos na escola. Sendo assim, a probabilidade de crescerem com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento, ou então assumirem, um comportamento agressivo deve ser considerado. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dependendo da intensidade do sofrimento vivido, a vítima poderá desenvolver reações intra-psíquicas, com sintomas psicossomáticos, tais como: enurese, taquicardia, sudorese, insônia, cefaléia, dor epigástrica, bloqueio dos pensamentos e do raciocínio, ansiedade, estresse e depressão, pensamentos de vingança e de suicídio, bem como reações extra-psíquicas, expressas por agressividade, impulsividade, hiperatividade e abuso de substâncias químicas (NOGUEIRA, 2006).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Na infância, segundo Fante (2005), o Bullying também pode desencadear na vítima uma condição psiquiátrica caracterizada por explosões de cólera e episódios transitórios de paranóia ou psicose, conhecida como Borderline Personality Disorder (transtorno de personalidade limítrofe), alterando o desenvolvimento dos sistemas límbicos.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="mso-fareast-font-family: Batang;">Enquanto a vítima sofre, o agressor experimenta a sensação de consolidação de suas condutas autoritárias. Normalmente, ele apresenta certo distanciamento e falta de adaptação aos objetivos escolares, supervalorizam a violência como forma de obtenção de poder, e tornam-se uma pessoa de difícil convivência na vida, seja pessoal, profissional ou social (FANTE, 2005).<o:p></o:p></span></div><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Estudos realizados em diversos países sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying, na fase escolar, venham posteriormente a se envolver em atos de delinqüência ou de criminalidade, inclusive adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Em relação aos expectadores, também são afetados por esse ambiente de tensão, podendo tornar-se inseguros e temerosos de que possam vir a ser a próxima vítima do agressor <span style="mso-fareast-font-family: Batang;">(NOGUEIRA, 2006).<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;"><br />
</div><h3><span style="font-family: "Times New Roman";">2.1 Estratégias adequadas para a redução do Bullying nas escolas<o:p></o:p></span></h3><div style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman";">Não existem soluções simples para se combater o Bullying, dada à complexidade do problema e suas múltiplas causas. Sendo assim, cada escola precisa desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo, e isso demanda conhecer tanto o fenômeno quanto a escola.<o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Quanto mais precocemente se agir contra o Bullying, mais cedo ele poderá cessar e melhor poderá ser o resultado para os alunos, conseqüentemente para a escola. </div><div style="mso-element: footnote-list;"><br clear="all" /> <hr align="left" size="1" width="33%" /> <div id="ftn1" style="mso-element: footnote;"> <div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-3629833421015753502010-09-13T13:04:00.000-07:002010-09-13T13:08:28.124-07:00. O que é Bullying?<h3 class="post-title entry-title" style="color: #cc6600; font-family: Georgia, serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2009/12/o-que-e-bullying.html" style="color: #cc6600; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;">O que é Bullying?</a></h3><div class="post-header-line-1" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></div><div class="post-body entry-content" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlqsE6JkuC_U-a7Wv2cLohd6t1Lk1lSiZqsISn1xpfjvGESZ3omP9PuY_MU9Mw8ofR-rlt-ZhujEU-a0XnrNETm_bpltWn29dXRwwbvmMWGY3yWXWyvAcw5ILdcGKs-LLveD1TqEIgYC6u/s1600-h/qmz.gif" style="color: #cc6600; text-decoration: underline;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5417093404481973762" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlqsE6JkuC_U-a7Wv2cLohd6t1Lk1lSiZqsISn1xpfjvGESZ3omP9PuY_MU9Mw8ofR-rlt-ZhujEU-a0XnrNETm_bpltWn29dXRwwbvmMWGY3yWXWyvAcw5ILdcGKs-LLveD1TqEIgYC6u/s400/qmz.gif" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(204, 204, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; cursor: pointer; display: block; height: 42px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px; text-align: center; width: 283px;" /></a><br />
<br />
<br />
PROGRAMA DE REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO<br />
AGRESSIVO ENTRE ESTUDANTES<br />
<br />
• APRESENTAÇÃO<br />
• CONCEITUAÇÃO<br />
O que é Bullying?<br />
Onde ocorre Bullying?<br />
De que maneira os alunos se envolvem com Bullying?<br />
E o Bullying envolve muita gente?<br />
Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?<br />
Quais são as conseqüências possíveis para os alvos de Bullying?<br />
E para os autores de Bullying?<br />
E quanto às testemunhas?<br />
<br />
• APRESENTAÇÃO<br />
A ABRAPIA, contando com o patrocínio da PETROBRAS, realiza um Programa que visa diagnosticar e implementar ações efetivas para a redução do comportamento agressivo entre estudantes de 11 escolas localizadas no Município do Rio de Janeiro. É seu objetivo sensibilizar educadores, famílias e sociedade para a existência do problema e suas conseqüências, buscando despertá-los para o reconhecimento do direito de toda criança e adolescente a freqüentar uma escola segura e solidária, capaz de gerar cidadãos conscientes do respeito à pessoa humana e às suas diferenças.<br />
<br />
CONCEITUAÇÃO<br />
• O que é Bullying?<br />
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.<br />
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:<br />
Colocar apelidos<br />
Ofender<br />
Zoar<br />
Gozar<br />
Encarnar<br />
Sacanear<br />
Humilhar Fazer sofrer<br />
Discriminar<br />
Excluir<br />
Isolar<br />
Ignorar<br />
Intimidar<br />
Perseguir<br />
Assediar<br />
Aterrorizar<br />
Amedrontar<br />
Tiranizar<br />
Dominar Agredir<br />
Bater<br />
Chutar<br />
Empurrar<br />
Ferir<br />
Roubar<br />
Quebrar pertences<br />
• E onde o Bullying ocorre?<br />
O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.<br />
<br />
• De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?<br />
Seja qual for a atuação de cada aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papeis que venham a representar:<br />
- alvos de Bullying - são os alunos que só sofrem BULLYING;<br />
- alvos/autores de Bullying - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING;<br />
- autores de Bullying - são os alunos que só praticam BULLYING;<br />
- testemunhas de Bullying - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.<br />
§ Os autores são, comumente, indivíduos que têm pouca empatia. Freqüentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinqüentes ou criminosas.<br />
§ Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as conseqüências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São, geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhes é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com freqüência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.<br />
§ As testemunhas, representadas pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as "próximas vítimas". Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente<br />
<br />
• E o Bullying envolve muita gente?<br />
A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha, registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido BULLYING, pelo menos, uma vez por semana.<br />
O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5875 estudantes de 5a a 8a séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente envolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores e 12,7% autores de Bullying.<br />
<br />
Os meninos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como alvos. Já entre as meninas, embora com menor freqüência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.<br />
<br />
• Quais são as conseqüências do Bullying sobre o ambiente escolar?<br />
Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de BULLYING, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma conseqüência a quem o pratica, poderão achar por bem adotá-lo.<br />
Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:<br />
- depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de "superação” do poder que os subjugava.<br />
- seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que os agrediam ou intimidavam. Quando resolveram reagir, o fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.<br />
As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.<br />
<br />
• Quais são as conseqüências possíveis para os alvos?<br />
As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem, em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa auto-estima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (Workplace BULLYING). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.<br />
<br />
• E para os autores?<br />
Aqueles que praticam Bullying contra seus colega poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho.<br />
Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinqüência ou criminosos.<br />
<br />
• E quanto às testemunhas?<br />
As testemunhas também se vêem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-73873534411121496422010-09-13T13:02:00.001-07:002010-09-13T13:02:14.443-07:00Bullying no Ambiente Escolar”<h3 class="post-title entry-title" style="color: #cc6600; font-family: Georgia, serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/05/bullying-no-ambiente-escolar.html" style="color: #cc6600; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;">Bullying no Ambiente Escolar”</a></h3><div class="post-header-line-1" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></div><div class="post-body entry-content" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bNAUKPZIq13ZdpgwpMAdrDw-g-6CNg31zbPuWlax8MfI8P_HOV8GV2Xl89LB1slJQQQCeImvC-cO44hWToYeUFxrJTgW4BkWSHbPLtHaUaDA5LWwT6LA6MlCEJohtw6Nyc8DwsEiizHs/s1600/about_bullying.jpg" style="color: #cc6600; text-decoration: underline;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5476445944229491922" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_bNAUKPZIq13ZdpgwpMAdrDw-g-6CNg31zbPuWlax8MfI8P_HOV8GV2Xl89LB1slJQQQCeImvC-cO44hWToYeUFxrJTgW4BkWSHbPLtHaUaDA5LWwT6LA6MlCEJohtw6Nyc8DwsEiizHs/s400/about_bullying.jpg" style="border-bottom-color: rgb(204, 204, 204); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; border-left-color: rgb(204, 204, 204); border-left-style: solid; border-left-width: 1px; border-right-color: rgb(204, 204, 204); border-right-style: solid; border-right-width: 1px; border-top-color: rgb(204, 204, 204); border-top-style: solid; border-top-width: 1px; cursor: pointer; display: block; height: 264px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 4px; padding-left: 4px; padding-right: 4px; padding-top: 4px; text-align: center; width: 288px;" /></a><br />
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Centro-Oeste tem o maior índice de Bullying nas escolas<br />
Por Flávia Moreno - Do jornal “O Hoje” – www.ohoje.com.br<br />
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A região Centro-Oeste é a que mais tem registro de bullying no País. De acordo com a pesquisa “Bullying no Ambiente Escolar”, elaborada em 2009, nas cinco regiões do Brasil pela ONG Plan Brasil, Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor e pela Fundação Instituto de Administração, o bullying é mais praticado dentro do universo escolar nas regiões Sudeste, com 12,1% e Centro-Oeste, onde 14% confessaram esse tipo de atitude que tem um envolvimento maior de estudantes de 11 a 15 anos de idade. O Nordeste é a região do país onde o bullying é menos comum, entre 7,1% dos estudantes.<br />
A sala de aula é apontada como local preferencial das agressões, onde acontecem cerca de 50% dos casos relatados de acordo com a pesquisa. Segundo o pesquisador da Coordenação de Ensino Especial, professor de Psicopedagogia e supervisor da Psicopedagogia Clínica do Instituto Consciência de Goiânia, Rogério Goulart Paes, a região Centro-Oeste ter os maiores índices de bullying entre adolescentes é alarmante e merece reflexões. Todavia, ele defende que Goiás avançou muito nas discussões buscando compreender os fatores que levam ao bullying e suas diferentes dimensões para implementar projetos Anti-Bullying nas escolas levando um processo de educação e cidadania.<br />
Esse parece ser um termo novo no Brasil, mas já acontece há muito tempo. O cabeleireiro Leandro Evangelista, de 37 anos, por exemplo, foi vítima de bullying quando este termo ainda nem e xistia. E por mais de 10 anos ele sofreu violência física, psicológica e verbal dos colegas. Ele se lembra de quando tinha 5 anos, quando na hora do recreio saía correndo e ficava em cima do pé de goiaba para não apanhar. “Teve uma vez que alguns alunos jogaram um pneu em cima de mim e cai e cortei o supercílio”, relata ele.<br />
De 1981 a 1989, no Ginásio, a situação ficou ainda pior. “Quando tinha 8 anos um garoto me empurrou da escada e machuquei os rins. Fiquei 40 dias sem ir à escola e depois, quando voltei, a professora beijou todos os alunos, menos eu”, conta ele, que sofria porque era magrinho e tinha orelha de abano. Com 12 anos, ele fez cirurgia plástica na orelha para tentar dentro do convívio social, já que recebia muitos petelecos. Nesta mesma época ele começou a fazer terapia, o que o ajudou a superar os traumas.<br />
Para não se machucar mais, ele criou “medidas de segurança”. “Meu pai me deixava na escola, mas eu só entrava quando todos os alunos já tinham entrado na sala de aula, caso contrário, eu tinha que passar por um corredor polonês, onde me batiam.”<br />
Evangelista admite que não sabe porque era excluído, e que não compartilhava a situação com os pais e a diretoria da instituição de ensino porque tinha vergonha e medo de não ser compreendido. “Quem sofre de bullying não quer que ninguém saiba, pois é doloroso e vergonhoso. Somos discriminados”. Ele explica que as pessoas são rotuladas porque são gordas, magras, de outra raça, tem gostos diferentes do comum etc. “Com 13 anos, eu gostava de teatro, música clássica e viajava muito, e penso que isso ajudava também na exclusão.”<br />
Hoje, ele já superou os traumas, que serviram para que ele amadurecesse, mas ele garante que não é fácil. “Já doeu muito, mas hoje não. Dei a volta por cima”. Porém, as imagens daquele tempo continuam ali, vivas na memória. “As imagens são nítidas”, afirma.<br />
Em entrevista à Revista Istoé, o especialista em violência entre estudantes, Allan Beane, que é uma referência mundial no assunto por seus 36 anos de experiência como educador, afirma que o bullying sempre existiu, mas nunca foi tão frequente e cruel. Ele revela também que dados apontam que 30% dos suicídios entre jovens são causados pelo bullying. Porém que acredita que esse número seja maior.<br />
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Pais devem observar comportamento<br />
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Para identificar se uma criança está sendo vítima de bullying, os pais devem ficar atentos aos sinais e instruir os filhos e orientá-los. E nessa situação, o diálogo e confiança são importantíssimos. “O filho pode ficar intimidado a falar, então temos que fazer leituras corporais e observar as ações, ver se chega da escola e está nervoso; se começa a fugir das situações escolares; se na hora de levar o filho, ele não está querendo entrar na escola; isolamento. Isso não é da noite para o dia. Isso é um sinal de que está acontecendo alguma coisa errada”, alerta Paes.<br />
Outros detalhes a serem observados é que a vítima normalmente apresenta alguns sintomas: menor rentabilidade escolar, timidez, apatia, isolamento, constantes receios, baixa estima, fraca capacidade de argumentar, nervosismo, apresenta questões psicossomáticas, ou seja, começa a ir à escola, sente dor de cabeça, dores no estômago, porque quer fugir das situações, apresenta graus de depressão psicológica, que precisa ser investigado. Ele tem uma rotina diária, e começa a fugir de tudo que está relacionado ao ambiente que sofre bullying. (F.M.)<br />
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Professores não podem agir com corte temporal<br />
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Apesar da metade das ocorrências de bullying estarem registradas dentro das escolas, o cabelereiro Leandro Evangelista alerta que a prática está em todo lugar onde tenha crianças. “Nas festinhas eu sempre procurava ficar perto dos adultos para não me machucar.”<br />
O cabeleireiro destaca que na época que foi vítima de violência, a escola não tinha preparo nem professores, o que piorava ainda mais a situação. Entretanto, o professor Rogério afirma que a pedagogia tem buscado perceber o indivíduo na sua totalidade e tem estudado a realidade do bullying. “O educador tem que ter sensibilidade para saber quem está sendo vitimado, quem é o agressor e espectador.”<br />
Por esse motivo, ele ressalta a importância do professor não fazer um corte temporal da situação. “Se pegarmos dois alunos na situação de bullying e confrontá-los, isso leva a uma coisa imediata. Temos que levar dentro da unidade escolar uma reflexão daquelas ações. O aluno tem que refletir sobre suas ações dentro e fora da unidade.” (F.M.)<br />
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1 comentário para Centro-Oeste tem o maior índice de<br />
Bullying nas escolas<br />
• Conceição Padial - 27 de abril de 2010 às 3:05<br />
Se quisermos enfrentar a violência escolar de perto, primeiro temos que reconhecê-la como violência decorrente da contradição estrutural inerente à nossa sociedade. Temos que entender as especificidades da população brasileira.<br />
Acredito que ao importar um padrão de comportamento e padrões de conduta profissional para enfrentar esse tal “bullying”; estamos fugindo da verdadeira situação das escolas brasileira.<br />
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A colonização no Brasil foi extrativista – diferente da ocupação produtiva que ocorreu nos Estados Unidos – e os colonizadores eram em geral homens que vinham sozinhos com um único sonho: enriquecer e voltar a Portugal. Como diz Gramsci o passado sempre continua presente e, até os nossos dias um contingente enorme de pessoas agem como se estivessem por aqui de passagem.<br />
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Somos uma sociedade que conhece o trabalho livre só há cerca de 120 anos, e que ainda tem a vivência de trabalho escravo e de tráfico de pessoas. A monarquia está tão presente nas nossas vidas que ainda cultuamos o primeiro damismo. E, por mais absurdo que possa parecer, ainda cobram uma atitude assistencialista (fundamentada no primeiro damismo) da Sra. Marisa, que se casou com um metalúrgico que hoje é Presidente da República. Ela é uma mulher trabalhadora que merece todo o nosso respeito e não podemos admitir que seja reduzida a uma primeira dama; esse papel não lhe cai bem!<br />
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Saímos recentemente de uma ditadura. E alguns meios de comunicação fazem questão de responsabilizar o executivo por atribuições específicas do judiciário ou do legislativo. E, ao denunciar a corrupção, desmerecem instituições como o legislativo – tão caro e essencial para a garantia da democracia.<br />
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Os meios de comunicação disseram por ocasião da comemoração do aniversário de Brasília que a cultura musical que predomina na capital do Brasil é o rock. Mas Brasília não é uma unidade da federação multicultural?<br />
A educação no Brasil tem sua origem na catequese com controle de comportamento e punições rigorosas. A mulher só tem direito ao voto há setenta anos. Até poucas décadas atrás, o homem que matasse uma mulher em defesa de sua (dele homem) honra, tinha sua pena atenuada.E para completar, vivemos em um Estado oligárquico, o berço da UDR (lembra da UDR?).<br />
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Eu acredito que as expressões sociais decorrentes da contradição capital trabalho (em nosso país) só podem ser enfrentada a partir do conhecimento da nossa realidade e da discussão honesta, transparente e aberta com os verdadeiros sujeitos dessa realidade.<br />
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No Brasil temos violência física (e sexual), cultural, sexista, racial, social, política, psicológica e econômica, dentre tantas outras.<br />
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Falar em “bullying” é mascarar a realidade e suas múltiplas determinações, é reduzir elementos de conflito que compõe a questão social. É tentar importar uma alternativa que não funciona em outros países e, claro que não vai funcionar aqui.<br />
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A violência só pode ser enfrentada com justiça social equidade e acesso universal aos bens e serviços socialmente produzidos.</div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-25780655516605567492010-09-13T13:01:00.001-07:002010-09-13T13:16:27.065-07:00Projeto Bullying<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHBnUDQ2dtx0Po-zJ-bE3OwizbDtY02d4F7zrY-NFTJKB_MPbXS9CrNkkpG-4V5Qk7rad1MQEihw6AgCuoQNNTZ4m-UGjuU-sGIXPHHk_UV5naYHaj4lpQxn-8UYEkzXLoymzTi0okIss/s1600/OgAAAEcEh67u5iOI9tb8LS_FkQnORaMPToLCvXIgKecGajm6nFNP1U06smuDq4fBD1rjevn4Sw74V-Vs7RmaS3NcFyEAm1T1UILJQIfGZHssP5QO7WlnoFrP_Ovz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHBnUDQ2dtx0Po-zJ-bE3OwizbDtY02d4F7zrY-NFTJKB_MPbXS9CrNkkpG-4V5Qk7rad1MQEihw6AgCuoQNNTZ4m-UGjuU-sGIXPHHk_UV5naYHaj4lpQxn-8UYEkzXLoymzTi0okIss/s320/OgAAAEcEh67u5iOI9tb8LS_FkQnORaMPToLCvXIgKecGajm6nFNP1U06smuDq4fBD1rjevn4Sw74V-Vs7RmaS3NcFyEAm1T1UILJQIfGZHssP5QO7WlnoFrP_Ovz.jpg" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">Publico; ensino fundamental</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">Projeto: Bullying, uma história que precisa acabar</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">Projeto Bullying, uma História que Precisa acabar com o objetivo de informar e conscientizar todos de um problema que é mundial, podendo ser encontrado em qualquer escola.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">O termo bullying envolve agressões verbais ou físicas intencionais e repetidas que ocorrem entre estudantes, podendo levar a vítima à dor e à angústia.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">A palavra bully significa valentão, o autor das agressões.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">Etapas do Projeto</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">1. Os alunos devem pesquisar o assunto, organizarem um mural relacionando algumas ações que podem estar presentes no bullying.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">2. Os alunos devem desenvolverem uma produção textual realizando uma campanha publicitária levando o conhecimento do assunto aos outros alunos.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">3. Estimular a criatividade, as crianças confeccionando uma história em quadrinhos (HQ) criando enredos e seus próprios desenhos.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">4. dividir os aluno em equipes e criar peças teatrais, que possam ser apresentadas em outras salas, estimulando a oralidade e a criatividade.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">Dicas:</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">• Quando os textos estiverem prontos, corrija a ortografia e as inadequações gramaticais.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">• Peça aos alunos que reescrevam o texto com letra legível e prestando atenção nas correções feitas.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">• O mural deve ser feito com papel colorido e exposto junto com os demais trabalhos produzidos para que outros alunos da escola também possam prestigiar.</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 20px;">• Organize as produções textuais, os desenhos, a réplica do mural, as peças produzidas, fotos e reúna-os num portfólio, assim você acompanhará a tr</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-63139601132304603842010-09-13T13:00:00.001-07:002010-09-13T13:17:35.376-07:00bullying: A Síndrome da Humilhação<h3 class="post-title entry-title" style="color: #cc6600; font-family: Georgia, serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuivpoKEL8GneNAPG8WJNXrj_Kp87_2dw7Wrj6atsxNgcPehCvPYE0BmxKJc45X27LKIJmKMP9MEx-19eKVvnS5aSS9yJA7i1aZS7-TTiUI0iwqPv-GAgdWDhqkJIV7vEZgwh5-3Jgf34/s1600/48.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuivpoKEL8GneNAPG8WJNXrj_Kp87_2dw7Wrj6atsxNgcPehCvPYE0BmxKJc45X27LKIJmKMP9MEx-19eKVvnS5aSS9yJA7i1aZS7-TTiUI0iwqPv-GAgdWDhqkJIV7vEZgwh5-3Jgf34/s320/48.jpg" /></a></div><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/05/bullying-sindrome-da-humilhacao.html" style="color: #333333; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;"><br />
</a><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/05/bullying-sindrome-da-humilhacao.html" style="color: #333333; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;"><br />
</a><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/05/bullying-sindrome-da-humilhacao.html" style="color: #333333; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;">bullying: A Síndrome da Humilhação</a></h3><div class="post-header-line-1" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></div><div class="post-body entry-content" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Bullying: A Síndrome da Humilhação<br />
<br />
Escrito por Sandra Regina da Luz Inácio<br />
Palavra que entrou no cotidiano desde a última década, o Bullying é na verdade uma forma de aplicação de atos de humilhação (Dan Owelus, 2001), sendo utilizados para isso atos físicos ou psicológicos. As marcas deixadas pelas agressões físicas são conhecidas por todos. Podem deixar desde um simples arranhão, até seqüelas permanentes. Já o lado psicológico da humilhação, apesar de estudado durante décadas, ainda não teve um parecer conclusivo.<br />
<br />
Entre outras emoções e sintomas podem ser considerados conseqüências de humilhações sofridas ao longo da vida a baixa auto-estima, angústia, tristeza, depressão, irritabilidade, instabilidade emocional, pânico e raiva.<br />
A humilhação está estreitamente vinculada ao sentimento de inferioridade existente em todo ser humano. Se um indivíduo se sente humilhado é porque alguém, através de algum ato o fez sentir-se inferior.<br />
<br />
Este sentimento de inferioridade é parte integrante dos conteúdos inconscientes de nossa formação. O herdamos arquetipicamente e é, geralmente, renovado através de nossa socialização, e das experiências no decorrer da vida.<br />
<br />
Para muitas pessoas é necessário colocar o outro na situação inferior, em desvantagem, para que eles mesmos possam se sentir grandes, importantes.<br />
<br />
Quando lançamos mão deste terrível instrumento estamos falando da humilhação, ou como alguns preferem chamar, Bullying.<br />
<br />
O objetivo da humilhação tem como principal característica a destruição moral daquele que a sofre. Se existe uma situação onde a dor emocional do homem é percebida com facilidade é através da humilhação, pois nela o indivíduo se vê exposto e a vergonha toma conta de seu ser.<br />
<br />
Todos nós possuímos um lado da personalidade sobre o qual não nos atrevemos a falar ou expor. É onde encontramos aquelas qualidades que julgamos negativas, indesejadas. Esforçamo-nos muito, ao longo da vida, para escondê-las, mas na humilhação serão justamente aspectos deste lado sombrio que ficará evidenciado.<br />
<br />
Quando a humilhação é constante a pessoa que a sofre perde a identidade porque ela mesma e os demais a reconhecerão somente através daquela característica negativa que está sendo focada, como se a pessoa fosse somente aquele lado negativo. A parte se incumbirá de determinar o todo.<br />
<br />
O respeito e amor próprio ficam totalmente prejudicados e a própria pessoa se colocará em posição de humildade, carregando um forte sentimento de culpa, por possuir aquela qualidade julgada negativa.<br />
<br />
Na maioria das relações humanas defrontamo-nos, diariamente, com a humilhação nas formas mais sutis, porém, nem por isso, ela é menos perversa, incluindo-se aquelas onde é entendida como método apropriado de educação.<br />
<br />
A humilhação sofrida na infância, como forma de educar é uma das piores formas de traição que o ser humano pode sofrer. A criança não tem capacidade de reflexão e análise para entender que o adulto que a humilha está tentando exorcizar seu próprio sentimento de inferioridade, e, que ela não é somente aquele lado ruim. Levará anos para que uma criança que teve como método educativo a humilhação consiga se refazer do estrago causado em sua personalidade.<br />
<br />
Encontramos também, a humilhação como forma de repressão e condicionamento em diversas instituições como nas prisões, exércitos, escolas, empresas, e nos mais diversos grupos sociais.<br />
<br />
Há pessoas que fazem do ato de humilhar um hábito, pois é através desta condição que conseguem diminuir a angústia causada pelo próprio sentimento de inferioridade. Quando não conseguimos ver o inimigo dentro de nós o projetamos fora e guerreamos com ele.<br />
A projeção é uma qualidade inerente no ser humano e acontece diariamente durante toda a vida e aparece em nossos relacionamentos com o mundo externo. É o processo pelo qual uma qualidade inconsciente da pessoa é percebida em outra pessoa ou objeto externo. Por ser inconsciente esta qualidade, e podendo ser negativa ou positiva, ela é projetada sem qualquer controle do nosso ego, não escolhendo o que nem onde iremos projetar aquele conteúdo.<br />
<br />
Durante este processo vemos aquela determinada característica que nos pertence, mas que não a vemos em nós, como uma qualidade específica daquela outra pessoa e logo procuramos apontá-la porque nos incomoda imediatamente.<br />
<br />
Este mecanismo, de projeção, não é diferente no caso de humilhação. Aquele que humilha o outro, apontando nele alguma inferioridade ou característica mais fraca, fazendo com que aqueles “defeitos” fiquem em evidência, nada mais faz do que apontar no outro seu próprio lado indesejado e sombrio. É através da projeção que se tem início a produção dos efeitos devastadores da humilhação.<br />
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O BULLYING E AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS<br />
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Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.<br />
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Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.<br />
<br />
O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar “traumas” ao psiquismo de suas vítimas e envolvidos. Possui ainda a propriedade de ser reconhecido em vários outros contextos, além do escolar: nas famílias, nas forças armadas, nos locais de trabalho (denominado de assédio moral), nos asilos de idosos, nas prisões, nos condomínios residenciais, enfim onde existem relações interpessoais.<br />
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Estudiosos do comportamento bullying entre escolares identificam e classificam assim os tipos de papéis sociais desempenhados pelos seus protagonistas: “vítima típica”, como aquele que serve de bode expiatório para um grupo; “vítima provocadora”, como aquele que provoca determinadas reações contra as quais não possui habilidades para lidar; “vítima agressora”, como aquele que reproduz os maus-tratos sofridos; “agressor”, aquele que vitimiza os mais fracos; “espectador”, aquele que presencia os maus-tratos, porém não o sofre diretamente e nem o pratica, mas que se expõe e reage inconscientemente a sua estimulação psicossocial.<br />
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Trata-se de um problema mundial, encontrado em todas as escolas, que vem se disseminado largamente nos últimos anos e que só recentemente vem sendo estudado em nosso país. Em todo o mundo, as taxas de prevalência de bullying, revelam que entre 5% a 35% dos alunos estão envolvidos no fenômeno. No Brasil, através de pesquisas que realizamos, inicialmente no interior do estado de São Paulo, em estabelecimentos de ensino públicos e privados, com um universo de 1.761 alunos, comprovamos que 49% dos alunos estavam envolvidos no fenômeno. Desses, 22% figuravam como “vítimas”; 15% como “agressores” e 12% como “vítimas-agressoras”.<br />
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Segundo especialistas, as causas desse tipo de comportamento abusivo são inúmeras e variadas. Deve-se à carência afetiva, à ausência de limites e ao modo de afirmação de poder e de autoridade dos pais sobre os filhos, por meio de “práticas educativas” que incluem maus-tratos físicos e explosões emocionais violentas. Em nossos estudos constatamos que 80% daqueles classificados como “agressores”, atribuíram como causa principal do seu comportamento, a necessidade de reproduzir contra outros os maus-tratos sofridos em casa ou na escola. Em decorrência desse dado extremamente relevante, nos motivamos em pesquisas e estudos, que nos possibilitou identificar a existência de uma doença psicossocial expansiva, desencadeadora de um conjunto de sinais e sintomas, a qual denominamos SMAR - Síndrome de Maus-tratos Repetitivos.<br />
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O portador dessa síndrome possui necessidade de dominar, de subjugar e de impor sua autoridade sobre outrem, mediante coação; necessidade de aceitação e de pertencimento a um grupo; de auto-afirmação, de chamar a atenção para si. Possui ainda, a inabilidade de expressar seus sentimentos mais íntimos, de se colocar no lugar do outro e de perceber suas dores e sentimentos.<br />
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Esta Síndrome apresenta rica sintomatologia: irritabilidade, agressividade, impulsividade, intolerância, tensão, explosões emocionais, raiva reprimida, depressão, stress, sintomas psicossomáticos, alteração do humor, pensamentos suicidas. É oriunda do modelo educativo predominante introjetado pela criança na primeira infância. Sendo repetidamente exposta a estímulos agressivos, aversivos ao seu psiquismo, a criança os introjeta inconscientemente ao seu repertório comportamental e transforma-se posteriormente em uma dinâmica psíquica “mandante” de suas ações e reações. Dessa forma, se tornará predisposta a reproduzir a agressividade sofrida ou a reprimi-la, comprometendo, assim, seu processo de desenvolvimento social.<br />
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As conseqüências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio.<br />
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Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.<br />
<br />
Dependendo do grau de sofrimento vivido pela criança, ela poderá sentir-se ancorada a construções inconscientes de pensamentos de vingança e de suicídio, ou manifestar determinados tipos de comportamentos agressivos ou violentos, prejudiciais a si mesma e à sociedade, isto se não houver intervenção diagnóstica, preventiva e psicoterápica, além de esforços interdisciplinares conjugados, por toda a comunidade escolar.<br />
<br />
Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito. Sua denúncia ecoaria como uma confissão de fraqueza ou impotência de defesa.<br />
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Os “agressores” se valem da “lei do silêncio” e do terror que impõem às suas “vítimas”, bem como do receio dos “espectadores”, que temem se transformarem na “próxima vítima”.<br />
<br />
Se você souber que alguém sofre este tipo de violência, DENUNCIE!!!<br />
Amanhã poderá ser um filho seu ou um ente querid</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-52851395281166049532010-09-13T12:59:00.001-07:002010-09-13T13:19:23.405-07:00Projeto Bullying, o crime do desamor<h3 class="post-title entry-title" style="color: #cc6600; font-family: Georgia, serif; font-size: 18px; font-weight: normal; line-height: 1.4em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0.25em; padding-bottom: 4px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkeW2ot5ie9PJr_wkLp90i73B6NMbRDfbCFERDhuDXId3xbsRYaYidoFg9xR3M8jLDw1NULX5d0oQgbGc7lf_iSwYYxD-WPueelC4U_JiTwdEdJke3qPAbI8eL03q5Jh5U7i0Wnu1e_Pc/s1600/OgAAAMU7tzYvRgkhQcNNkTKFl0aap3g46sxcF8TZON9nc2loK0KtBukDd-XMDKErXxFmgeBtv8hsICWZkqrNq0j1tqoAm1T1UEWNMkw3InJo2JCjvVjlKm1o5w_Z.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkeW2ot5ie9PJr_wkLp90i73B6NMbRDfbCFERDhuDXId3xbsRYaYidoFg9xR3M8jLDw1NULX5d0oQgbGc7lf_iSwYYxD-WPueelC4U_JiTwdEdJke3qPAbI8eL03q5Jh5U7i0Wnu1e_Pc/s320/OgAAAMU7tzYvRgkhQcNNkTKFl0aap3g46sxcF8TZON9nc2loK0KtBukDd-XMDKErXxFmgeBtv8hsICWZkqrNq0j1tqoAm1T1UEWNMkw3InJo2JCjvVjlKm1o5w_Z.jpg" /></a></div><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/07/projeto-bullying-o-crime-do-desamor.html" style="color: #cc6600; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;"><br />
</a><a href="http://partilhandosugestoesescolares.blogspot.com/2010/07/projeto-bullying-o-crime-do-desamor.html" style="color: #cc6600; display: block; font-weight: normal; text-decoration: none;">Projeto Bullying, o crime do desamor</a></h3><div class="post-header-line-1" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px;"></div><div class="post-body entry-content" style="color: #333333; font-family: Georgia, serif; font-size: 13px; line-height: 1.6em; margin-bottom: 0.75em; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Projeto Bullying, o crime do desamor<br />
<br />
Introdução<br />
<br />
O espaço escolar é o principal lugar de atuação e socialização da criança e do adolescente, lugar privilegiado para a difusão do conhecimento, expansão intelectual e afetiva do aluno. Na sociedade atual, globalizada, capitalista e cada vez mais competitiva, o tempo que os pais podem dedicar a seus filhos é escasso, o que faz aumentar ainda mais as responsabilidades da escola com a educação e a formação geral de futuros cidadãos. Urge a importância de se apropriar desse espaço, fazendo dele um ambiente propício para ampliar a consciência critica de todos os agentes sociais –educadores, pais e alunos – valorizando a participação e a co-responsabilidade como instrumentos importantes à efetiva consolidação da democracia em nosso país e para construir uma escola cidadã, que seja um antídoto eficaz no combate ao desinteresse dos alunos pelos assuntos escolares, à indisciplina e à violência emergente nas escolas e na sociedade, de maneira geral.<br />
A família e a escola devem compartilhar de uma parceria em que o diálogo, a orientação, a educação e a afetividade sejam os instrumentos utilizados para desenvolver relações de respeito mútuo, tendo como foco as relações humanas.<br />
Está na hora de todos terem consciência da necessidade de construirmos uma vida digna. Já não há mais lugar para a violência, há vários tipos de violência. Há uma violência explícita, que está nas ruas, nos bairros, nas cidades e, muitas vezes, dentro das próprias casas. Uma briga entre “amigos” é uma forma de violência; uma discussão mais alterada é também uma forma de violência. A falta de respeito com a natureza também é uma forma de violência. Vamos começar a praticar a “paz” em seu sentido mais amplo, mesmo que seja em pequenas atitudes, como separar uma briga entre amigos, não jogar lixo pelo chão, não maltratar pequenos animais.<br />
Certas atitudes, simples e pequenas, em prol da paz nos tornam grandes e poderosos na preservação dos verdadeiros valores da vida. Com toda a certeza, se a escola formar indivíduos melhores, teremos motoristas melhores, políticos melhores, empresários melhores. E cidadãos melhores.<br />
<br />
<br />
Objetivos:<br />
<br />
Desenvolver ações de solidariedade e de resgate de valores de cidadania, tolerância, respeito mútuo entre alunos e docentes.<br />
Estimular e valorizar as individualidades do aluno, além de potencializar eventuais diferenças, canalizando-as para aspectos positivos que resultem na melhoria da auto-estima do estudante. Demonstrar a importância de se cultivar amigos dentro e fora da escola;<br />
Cultivar os bons hábitos de convivência e amor dentro e fora da família;<br />
Incentivar o respeito mútuo a partir de atividades compartilhadas em grupo;<br />
Diminuir o grau de agressividade no relacionamento entre os alunos;<br />
Aprender e saber respeitar as diferenças físicas e psicológicas que existem entre as pessoas;<br />
<br />
Procedimentos metodológicos<br />
<br />
Dinâmicas<br />
Confecção de cartazes e revista em quadrinho<br />
Produção textual<br />
Dramatizações<br />
Contação de histórias<br />
Debates e discussões<br />
Desenhos livres<br />
Confecção de cartilhas com regras de boas vivencia<br />
Músicas<br />
Filmes<br />
Criação de jornal mural<br />
Roda de conversa<br />
Confeccionar uma caixinha com palavras mágicas, palavras de gentileza para usarem em casa, na escola, com colegas e etc.<br />
<br />
Recursos<br />
Papéis diversos, lápis décor, tesoura, cola, hidrocor, revistas, filme, cd, DVD, televisão<br />
Avaliação<br />
<br />
A avaliação acontecerá ao longo do desenvolvimento do projeto através da observação do desempenho e interesse dos alunos<br />
<br />
Bibliografia<br />
Barreto, E. S. S. (Org.). Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. São Paulo: Autores Associados, Fundação Carlos Chagas, 1996.<br />
Busquets, M. D. et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997.<br />
Revista construir noticia</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-38865539668804572032009-12-12T15:10:00.000-08:002009-12-12T15:12:00.567-08:00Algumas Fotos...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8kddoSvdl0jzcf-EQwmwD4RCnwwy1Tj02yVaSjd4dFIvsIff6ycK9A1ZYOiZBUvkwRkGzazhEAIgEeYv3T5WH5uJMT0npzJL6wg2KOMjGczOOPtEhF37J6UCtF5TjWa2imIYTGbfDLoQ/s1600-h/bully7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8kddoSvdl0jzcf-EQwmwD4RCnwwy1Tj02yVaSjd4dFIvsIff6ycK9A1ZYOiZBUvkwRkGzazhEAIgEeYv3T5WH5uJMT0npzJL6wg2KOMjGczOOPtEhF37J6UCtF5TjWa2imIYTGbfDLoQ/s320/bully7.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8kddoSvdl0jzcf-EQwmwD4RCnwwy1Tj02yVaSjd4dFIvsIff6ycK9A1ZYOiZBUvkwRkGzazhEAIgEeYv3T5WH5uJMT0npzJL6wg2KOMjGczOOPtEhF37J6UCtF5TjWa2imIYTGbfDLoQ/s1600-h/bully7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a>O isolamento...<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"> A Solidão...<br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsDGxpuQ2KVuzac6Msx-1bFQyJz5jXImE5vufQ2bQFUF-aMyUSRV6WnIVWr675-GrVynISgMhLrUrxnASDEojJVttvtsIQ9o_ePO3mp44cqsfn0t5ZjQ0QZxUQ90ZT9JaClk3rBH9jy0I/s1600-h/titlephoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsDGxpuQ2KVuzac6Msx-1bFQyJz5jXImE5vufQ2bQFUF-aMyUSRV6WnIVWr675-GrVynISgMhLrUrxnASDEojJVttvtsIQ9o_ePO3mp44cqsfn0t5ZjQ0QZxUQ90ZT9JaClk3rBH9jy0I/s320/titlephoto.jpg" /></a><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8liHW5X3lmAIl91KEuLfElA2cwbrRlFDR3knCmQp2RTSZh1Y0z1m8ZWTIPIDFyzQRD_i_FIngJwlerfpHfdaW70yhIC0nVvPqlLx3GU3E2aqLmAH0_wQu094yMii1UL2Fcrxhyhj_jFk/s1600-h/bullying.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8liHW5X3lmAIl91KEuLfElA2cwbrRlFDR3knCmQp2RTSZh1Y0z1m8ZWTIPIDFyzQRD_i_FIngJwlerfpHfdaW70yhIC0nVvPqlLx3GU3E2aqLmAH0_wQu094yMii1UL2Fcrxhyhj_jFk/s320/bullying.jpg" /></a>A Depressão...<br />
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-1628351691527211812009-12-12T15:08:00.001-08:002010-09-13T13:20:04.259-07:00Explicação...<ul><li><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS'; font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"> <span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Um breve histórico</i></span></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i><br />
</i></span> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i> </i></span> <br />
<blockquote><span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Entende-se por BULLYING todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executado dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto pelo seu crescimento, quanto por atingir faixas etárias, cada vez mais baixas, relativas aos primeiros anos de escolaridade. Dados recentes apontam no sentido da sua disseminação por todas as classes sociais e uma tendência para um aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade, da infância à adolescência.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>No estudo realizado pela ABRAPIA, 40,5% dos 5785 alunos de 5a a 8a séries participantes admitiram estar diretamente envolvidos em atos agressivos na escola.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Durante a década de 90, ocorreu na Europa, um número considerável de pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos agressivos nas escolas.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Tudo teve início com os trabalhos do Professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti-BULLYING nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de BULLYING, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema.</i></span></span></b></span></blockquote><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i><br />
</i></span> </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i> </i></span> </li>
</ul><blockquote><blockquote><span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do BULLYING, bem como avaliar o impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas.</i></span></span></b></span><span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus, consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se verificava a freqüência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipos de agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus, 1993a). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA, possibilitando assim, o estabelecimento de comparações inter-culturais.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do BULLYING foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7 estudantes estava envolvido em caso de BULLYING. Em 1993, Olweus publicou o livro “BULLYING at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em cerca de 50% os casos de BULLYING nas escolas. Sua repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a desenvolverem suas próprias ações.</i></span></span></b></span><br />
<span style="color: #009900;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><i>O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características principais desenvolver regras claras contra o BULLYING nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o BULLYING, e prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucesso da Campanha Nacional Anti-Bullying realizada na Noruega, diversas campanhas e estudos seguiram o mesmo caminho, dos quais podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project–UK, a Campanha Anti-Bullying nas Escolas Portuguesas e o Programa de Educação para a Tolerância e Prevenção da Violência na Espanha, entre outros.</i></span></span></b></span></blockquote></blockquote>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-52821801658743834502009-12-12T15:06:00.000-08:002009-12-12T15:06:31.221-08:00<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';"><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"> <b> º </b></span></span><b>E onde o Bullying ocorre?</b></span><blockquote><blockquote><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.</span><br />
</blockquote></blockquote></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-35200517856150315192009-12-12T15:04:00.000-08:002009-12-12T15:04:37.795-08:00CONCEITUAÇÃO<ul><li><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';"><b>O que é Bullying?</b></span><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.</span><br />
<span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:</span><br />
</li>
</ul><div align="center"></div><table align="center" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" height="0%"><tbody>
<tr><td height="303" valign="top" width="33%"><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">Colocar apelidos<br />
Ofender<br />
Zoar<br />
Gozar<br />
Encarnar<br />
Sacanear<br />
Humilhar<br />
</span><br />
</td><td height="303" valign="top" width="33%"><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">Fazer sofrer<br />
Discriminar<br />
Excluir<br />
Isolar<br />
Ignorar<br />
Intimidar<br />
Perseguir<br />
Assediar<br />
Aterrorizar<br />
Amedrontar<br />
Tiranizar<br />
Dominar<br />
</span><br />
</td><td height="303" valign="top" width="33%"><span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">Agredir </span><br />
<span style="color: #009900; font-family: 'Comic Sans MS';">Bater<br />
Chutar<br />
Empurrar<br />
Ferir<br />
Roubar<br />
Quebrar pertences</span></td></tr>
</tbody></table>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-53416821747923361212009-12-12T15:01:00.000-08:002009-12-12T15:01:22.162-08:00E SE O SEU FILHO FOR UM AUTOR DE BULLYING ? COMO LIDAR?<span style="color: #3d85c6;">Em primeiro lugar, é preciso conversar. Saiba que ele está precisando</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">de ajuda! Não tente ignorar a situação, mas mantenha</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">a calma. Controlar sua própria agressividade é imprescindível.</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">Mostre que você sabe o que está acontecendo, e procure entendê-</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">lo, demonstre que o ama, porém demonstre também que</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">você não aprova esse comportamento. Que isso é errado e que</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">não deve ser repetido. Procure saber o porquê ele está agindo</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">assim. Garanta a ele que você vai ajudá-lo. Com o consentimento</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">dele, entre em contato com a escola, converse com professores,</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">funcionários e amigos que possam ajudá-lo. Estabeleça limites</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">firmes. Encoraje-o a pedir desculpas a quem possa ter agredido,</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">pessoalmente ou por carta. Destaque coisas positivas para melhorar</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">a sua auto-estima. Procure criar situações em que ele</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">possa se sair bem, elogiando-o sempre que</span><br />
<span style="color: #3d85c6;">isso ocorrer.</span><br />
<span style="color: #3d85c6;"><br />
</span><br />
<span style="color: #3d85c6;"><br />
</span><br />
<br />
<i><span style="color: #cc0000;"><br />
</span></i><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">| Garanta a ele que você vai </span></i></span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">ajudá-lo. Com o consentimento</span></i></span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">dele, entre em contato</span></i></span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">com a escola, converse com</span></i></span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">professores, funcionários e</span></i></span></b><br />
<b><span style="font-family: Times, 'Times New Roman', serif;"><i><span style="color: #cc0000;">amigos que possam ajudá-lo.</span></i></span></b>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-68591003818378474502009-12-12T14:57:00.001-08:002009-12-12T14:57:39.020-08:00FIQUE ATENTO AOS SINAIS:<span style="color: #351c75;">- Demonstra falta de vontade de ir à escola;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Pede para trocar de escola;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Pede sempre para ser levado à escola;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Muda freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Apresenta baixo rendimento escolar;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais</span><br />
<span style="color: #351c75;">rasgados;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação</span><br />
<span style="color: #351c75;">convincente;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Parece angustiado, ansioso e deprimido;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou</span><br />
<span style="color: #351c75;">“me deixa”;</span><br />
<span style="color: #351c75;">- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-75323262581733470162009-12-12T14:56:00.000-08:002009-12-12T14:56:08.819-08:00BULLYING, O QUE É?<span style="color: #666666;">Bullying é como se caracterizam todas as formas de atitudes</span><br />
<span style="color: #666666;">agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação</span><br />
<span style="color: #666666;">evidente, por crianças e adolescentes. Esse tipo de comportamento</span><br />
<span style="color: #666666;">causa nas pessoas que são seu alvo humilhação, dor</span><br />
<span style="color: #666666;">e angústia.</span><br />
<span style="color: #666666;">O Bullying afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro.</span><br />
<span style="color: #666666;">Segundo a Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de</span><br />
<span style="color: #666666;">Proteção à Criança e ao Adolescente) não está restrito ao tipo</span><br />
<span style="color: #666666;">de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural</span><br />
<span style="color: #666666;">ou urbana. Com a internet, o Bullying ganha espaço também nas</span><br />
<span style="color: #666666;">comunidades virtuais aumentando ainda mais o transtorno das</span><br />
<span style="color: #666666;">vítimas, já que no ambiente virtual os autores da agressão podem</span><br />
<span style="color: #666666;">manter suas identidades no anonimato. A prática do Bullying</span><br />
<span style="color: #666666;">é mais comum entre os meninos. Entre as meninas envolve</span><br />
<span style="color: #666666;">principalmente ações de exclusão e difamação.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-29526292183188295912009-12-12T14:49:00.000-08:002009-12-12T14:49:34.806-08:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 17px;"><span style="color: magenta;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span style="color: #990000;"><b>BULLYIGN</b></span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 11px;"><b>: </b><b>Palavra estranha , mas c/significado de algo já conhecido. Vem do inglês e quer dizer "AMEDRONTAR" . Refere-se a atitudes ameaçadoras q. por meio de agressões físicas ou verbais e q. podem impedir o desenvolvimento FISICO e EMOCIONAL saudável. È a gressão física ou emocional que seja praticada contra uma criança. É o que ocorre com freqüência tendo como alvo aquela cça magrinha que passa a ser denominada “palito”, a alta que vira a “girafa”, o obeso que passa a ser conhecido como “baleia”, o de óculos que se transforma no “quatro olho” assim como o “vesgo”, o “barrigudo” , t ambém é muito comum em crianças Hiperativas Se demonstrarem aborrecimento, então é pior, a carga é maior e se perpetua pelo simples prazer de saber que o alvo foi atingido. Outras ações também podem estar relacionadas ao BULLYING, além de colocar apelidos, gozar, ridicularizar, expor a situação vexatória. Caracterizam-se por excluir, isolar, intimidar, dominar e ofender.</b></span></span></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8336014007016427596.post-32220933213676049382009-12-12T14:47:00.000-08:002009-12-12T14:47:09.637-08:00<span style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><img height="240" src="http://img3.orkut.com/images/mittel/1227373805/57369538/ln.jpg" width="320" />Bullying e Nossas Crianças..</span></span>Unknownnoreply@blogger.com0