sábado, 12 de dezembro de 2009

Algumas Fotos...


O isolamento...
    A Solidão...

A Depressão...

Explicação...

  •  Um breve histórico

    Entende-se por BULLYING todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executado dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
    Diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto pelo seu crescimento, quanto por atingir faixas etárias, cada vez mais baixas, relativas aos primeiros anos de escolaridade. Dados recentes apontam no sentido da sua disseminação por todas as classes sociais e uma tendência para um aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade, da infância à adolescência.
    No estudo realizado pela ABRAPIA, 40,5% dos 5785 alunos de 5a a 8a séries participantes admitiram estar diretamente envolvidos em atos agressivos na escola.
    Durante a década de 90, ocorreu na Europa, um número considerável de pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos agressivos nas escolas.
    Tudo teve início com os trabalhos do Professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti-BULLYING nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos, cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de BULLYING, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema.

Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do BULLYING, bem como avaliar o impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas.Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus, consistindo de um total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se verificava a freqüência, tipos de agressões, locais de maior risco, tipos de agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus, 1993a). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, pela ABRAPIA, possibilitando assim, o estabelecimento de comparações inter-culturais.
Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do BULLYING foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7 estudantes estava envolvido em caso de BULLYING. Em 1993, Olweus publicou o livro “BULLYING at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu em cerca de 50% os casos de BULLYING nas escolas. Sua repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a desenvolverem suas próprias ações.
O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características principais desenvolver regras claras contra o BULLYING nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o BULLYING, e prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucesso da Campanha Nacional Anti-Bullying realizada na Noruega, diversas campanhas e estudos seguiram o mesmo caminho, dos quais podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project–UK, a Campanha Anti-Bullying nas Escolas Portuguesas e o Programa de Educação para a Tolerância e Prevenção da Violência na Espanha, entre outros.
                   º E onde o Bullying ocorre?
O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.

CONCEITUAÇÃO

  • O que é Bullying?O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
    Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:
Colocar apelidos
Ofender
Zoar
Gozar
Encarnar
Sacanear
Humilhar

Fazer sofrer
Discriminar
Excluir
Isolar
Ignorar
Intimidar
Perseguir
Assediar
Aterrorizar
Amedrontar
Tiranizar
Dominar

Agredir 
Bater
Chutar
Empurrar
Ferir
Roubar
Quebrar pertences

E SE O SEU FILHO FOR UM AUTOR DE BULLYING ? COMO LIDAR?

Em primeiro lugar, é preciso conversar. Saiba que ele está precisando
de ajuda! Não tente ignorar a situação, mas mantenha
a calma. Controlar sua própria agressividade é imprescindível.
Mostre que você sabe o que está acontecendo, e procure entendê-
lo, demonstre que o ama, porém demonstre também que
você não aprova esse comportamento. Que isso é errado e que
não deve ser repetido. Procure saber o porquê ele está agindo
assim. Garanta a ele que você vai ajudá-lo. Com o consentimento
dele, entre em contato com a escola, converse com professores,
funcionários e amigos que possam ajudá-lo. Estabeleça limites
firmes. Encoraje-o a pedir desculpas a quem possa ter agredido,
pessoalmente ou por carta. Destaque coisas positivas para melhorar
a sua auto-estima. Procure criar situações em que ele
possa se sair bem, elogiando-o sempre que
isso ocorrer.







|    Garanta a ele que você vai   
ajudá-lo. Com o consentimento
dele, entre em contato
com a escola, converse com
professores, funcionários e
amigos que possam ajudá-lo.

FIQUE ATENTO AOS SINAIS:

- Demonstra falta de vontade de ir à escola;
- Sente-se mal perto da hora de sair de casa;
- Pede para trocar de escola;
- Pede sempre para ser levado à escola;
- Muda freqüentemente o trajeto entre a casa e a escola;
- Apresenta baixo rendimento escolar;
- Volta da escola, repetidamente, com roupas e materiais
rasgados;
- Chega muitas vezes em casa com machucados sem explicação
convincente;
- Parece angustiado, ansioso e deprimido;
- Tem pesadelos constantes com pedidos de “socorro” ou
“me deixa”;
- “Perde”, repetidas vezes, seus pertences e dinheiro.

BULLYING, O QUE É?

Bullying é como se caracterizam todas as formas de atitudes
agressivas intencionais e recorrentes praticadas, sem uma motivação
evidente, por crianças e adolescentes. Esse tipo de comportamento
causa nas pessoas que são seu alvo humilhação, dor
e angústia.
O Bullying afeta estudantes, pais e professores no mundo inteiro.
Segundo a Abrapia (Associação Brasileira Multiprofissional de
Proteção à Criança e ao Adolescente) não está restrito ao tipo
de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural
ou urbana. Com a internet, o Bullying ganha espaço também nas
comunidades virtuais aumentando ainda mais o transtorno das
vítimas, já que no ambiente virtual os autores da agressão podem
manter suas identidades no anonimato. A prática do Bullying
é mais comum entre os meninos. Entre as meninas envolve
principalmente ações de exclusão e difamação.
BULLYIGN: Palavra estranha , mas c/significado de algo já conhecido. Vem do inglês e quer dizer "AMEDRONTAR" . Refere-se a atitudes ameaçadoras q. por meio de agressões físicas ou verbais e q. podem impedir o desenvolvimento FISICO e EMOCIONAL saudável. È a gressão física ou emocional que seja praticada contra uma criança. É o que ocorre com freqüência tendo como alvo aquela cça magrinha que passa a ser denominada “palito”, a alta que vira a “girafa”, o obeso que passa a ser conhecido como “baleia”, o de óculos que se transforma no “quatro olho” assim como o “vesgo”, o “barrigudo” , t ambém é muito comum em crianças Hiperativas Se demonstrarem aborrecimento, então é pior, a carga é maior e se perpetua pelo simples prazer de saber que o alvo foi atingido. Outras ações também podem estar relacionadas ao BULLYING, além de colocar apelidos, gozar, ridicularizar, expor a situação vexatória. Caracterizam-se por excluir, isolar, intimidar, dominar e ofender.
Bullying e Nossas Crianças..